Por isso dança, (tam-tam) canta, (tam-tam) sem parar

7/05/2015 Isabela Bracher 0 Comments

   "Nossa, quanto tempo não postam aqui, achei que tinham desistido!". Bárbara (nome fictício), pára com isso que ninguém tá afim de ouvir seu negativismo. É verdade, faz mais de um mês que não postam aqui (mais tempo ainda pro senhor Kinhus), mas é que 2/3 do pessoal do blog está no ultimo semestre da faculdade, e o outro 1/3 arrumou uma namoradinha (esse também é o senhor Kinhus, porque obviamente não seria eu). MÃS, férias, é tempo de desperdiçar o tempo, que antes era precioso, fazendo coisas que ninguém liga, como escrever para as paredes em um blog, aprender tricô, correr no parque perto de casa ou estudando Políticas Públicas da Educação. HAHA, tô brincando, quem vai querer estudar Políticas Públicas???
   Enfim, estava eu, às 3 da manhã, naquele limbo entre sonho e consciência, naquele estado em que, num domingo de manhã, você começa a sonhar que seu professor de Educação Física é o Galvão Bueno poque seu pai está assistindo a corrida na sala, quando comecei a ouvir a música que vinha do bar perto de casa. Às 3 da manhã, só pra registrar. Não lembro qual música era, mas lembro que, no meu quase-sonho eu comecei a dançar e cantar aquela música. E meu eu quase consciente começou a rir porque era ridículo alguém, mesmo em um sonho, começar a cantar e rir do nada. Isso nunca acontece.
   Mas não, eu estava errada, com a magia do cinema tudo é possível. Então eu me levantei às 3 da manhã, e comecei a cantar e dançar como se não tivesse amanhã. Então minha mãe entrou no meu quarto com uma havaiana de pau e deu tanto na minha cabeça que eu morri, e se você não passar isso pra 5 blogs sua mãe vai te matar com uma havaiana de pau. Péra, não. Mentira, isso não aconteceu. EU TO VIVA. Não prende minha mãe, seu puliça.
   Olha eu divagando.
   ENFIM.
  Quando acordei no dia seguinte, comecei a pensar em filmes onde isso acontecia. Não uma mãe matando a filha com uma havaiana de pau, mas filmes não musicais onde as pessoas começam a dançar e cantar de repente. E depois de dias e dias pensando sobre esse assunto (essa pode ser uma boa tese de mestrado, olha aí), cheguei a uma lista curta, não definitiva e feita meio nas coxas das minhas cenas musicais favoritas de filmes não musicais, em ordem completamente aleatória.

#1- Clube das Desquitadas
   O filme dos anos 80, conta a história de 3 amigas do Ensino Médio que não se viam desde a formatura e se reencontram depois do suicídio de outra amiga. A vida das 3 está uma bela merda, devido principalmente aos maridos/ex-maridos, então elas decidem juntar forças para se vingar da melhor forma possível: se tornando bem-sucedidas e esfregando na cara deles, e claro, no processo, acabando só um pouquinho com a vida deles.
   O foco aqui não é a história do filme, e sim a cena musical. Desde a adolescência, as (na época) 4 tinham uma música delas, tipo quando começa a tocar Razões e Emoções e você e seus amiguinhos começam a cantar desesperadamente, que eu sei que vocês fazem. No filme, as "desquitadas" cantam e rebolam ao som de You Don't Own Me, que encaixa perfeitamente com a personalidade das personagens, o momento em que elas se encontram no filme, a reviravolta que elas dá, e é um final muito foda.

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