13 reasons why.. essa temporada foi tão ruim
Faz um ano
e meio desde o ultimo post? Faz, mas eu vou fingir que nada aconteceu. Venho
hoje pra descontar todos os meus sentimentos por essa série que consumiu parte
da minha vida nos últimos 4 anos, e que teve um final realmente digno de 2020. Terminei
de assistir a série ontem à noite, me sentindo decepcionada, e depois de dormir
uma boa noite de sono, ter tempo pra processar tudo o que aconteceu, o que eu
sinto não é decepção, é raiva mesmo.
Sim, meus
amigos, essa temporada foi ruim. Péssima, horrível, uma bosta. Pior que Game of
Thrones. A temporada foi tão ruim que poderia se chamar 13 Reasons Why: O Mar
de Monstros. Se essa temporada fosse um personagem, seria o Hans de Frozen. Ou Monty.
Vou
alertar que nesse post vão ter muitos spoilers, e muitos palavrões. Aliás, já
deu pra perceber que eu odiei essa temporada com forças que eu nem sabia que
ainda tinha dentro do meu ser, então se você gostou e não quer ler opiniões
contrárias, melhor ir pra outro lugar. Se você gostou, mas está curioso pra
saber o porque do meu ódio mortal, fiquei à vontade pra continuar lendo, e
fique sabendo que isso aqui não é uma democracia e eu não aceito opiniões
contrárias. Mas se você, como eu, não suporta nem ouvir mais o nome dessa séria
(e por algum motivo extremamente masoquista resolveu ler isso aqui), tamo
junto, pode colocar mais coisas erradas nessa temporada porque eu sei que tem
mais.
1-
Narrativa
Vamos
começar então pelo começo, com os "flashforwards", que aconteceram em um total de
4 episódios, não tiveram relevância nenhuma em absolutamente nada, a não ser
pra nos lembrar que alguém tinha morrido.
Um detalhe
que eu acho bem interessante é que decidiram mostrar, no episódio 4, o Charlie
usando uma camisa de futebol por cima do terno, falando durante o funeral. Só o
fato de ele estar usando a camisa já dava pra entender que quem morreria seria
o Zach ou o Justin, porque não faria sentido nenhum usar a camisa no funeral de
alguém que não faz parte do time. E ao mesmo tempo, não faz sentido ter Charlie
falando no funeral de nenhum dos dois porque em nenhum momento, nem na 3ª nem
na 4ª temporada, mostra que o Charlie é próximo dos dois. São amigos, colegas
de time, guardadores de segredo? Sim, são, mas não o suficiente pra falar no
funeral. Faria mais sentido ter outro jogador do time falando sobre qualquer um
dos dois do que o Charlie.
A cada
final de episódio, alguém parecia que tinha morrido, mas no episódio seguinte
tava tudo bem, ninguém se machucou muito, bola pra frente, tudo ok, sem
problemas. Isso só mostrava pra mim que a serie queria manter a atenção do
espectador com puro choque, que não teria consequência quase 0 pra história.
Aliás, lá
pelo fim do episódio 8 eu tinha quase certeza que ninguém ia morrer porque não
era possível ter uma morte satisfatória e um desfecho decente em apenas 2
episódios. E eu estava certa. Não houve uma morte satisfatória e um desfecho
decente.
Outro
ponto da narrativa foram os episódios. A primeira temporada teve uma narrativa
muito interessante, com cada episódio focando em uma fita e, consequentemente,
em um personagem específico. Na terceira temporada isso foi feito através dos
depoimentos e das versões contadas pelos personagens. Agora na quarta, não
houve nenhuma tentativa de manter uma narrativa coesa. As cenas do funeral
apareceram em alguns episódios e depois simplesmente sumiram. Os episódios
terminavam em um cliffhanger que não dava em nada. E pra piorar, uma série que
antes tinha 13 episódios por temporada e foi reduzido pra 10, também tava cheia
de fillers.
O episódio
do acampamento, além de ser ruim, um lixo, o puro chorume do entretenimento,
não trouxe nada de relevante ou interessante pra história, e não conseguiu entreter
por si só. Os personagens foram divididos em duplas, depois se separaram
completamente em uma tentativa de filme de terror ruim, e simplesmente não deu
certo.
Outro
episódio que não teve relevância foi o episódio do Lockdown. Uma situação que
já havia acontecido antes, trazida de novo sem nada de interessante.
E, claro,
temos o protesto. Feito nas coxas, sem pauta nenhuma, alcançou objetivo nenhum.
Acabou com uma explosão, todo mundo pensando “nossa, quem será que se machucou”,
e depois a resposta de sempre, ninguém.
A
narrativa também prejudicou muitos personagens, que simplesmente sumiam metade
do episódio, pra depois voltarem pra fazer nada.
2-
Ani
A Ani pra
mim foi mais um problema de narrativa, de não saber onde enfiar a personagem.
Ela foi bastante criticada na terceira temporada, várias pessoas não queriam
mais ela na série, mas não a retiraram porque teriam muitas críticas à Netflix
por terem dispensado uma personagem principal feminina e negra. Sim, teriam
críticas. Mas a resposta foi colocarem ela na temporada em um papel que poderia
ter sido muito bem substituído por um cone. Ela foi pra casa da Jéssica porque
sim, e depois foi pra casa do Toni porque sim também. Ela era namorada do Clay,
mas eles não pareciam nem um pouco namorados. Quando Alex, no ultimo episódio,
falou que Ani tinha salvado a vida dele, fiquei muito confusa porque ela na
verdade não fez absolutamente nada.
Mas ela
não foi a única personagem quase inútil da temporada.
3-
Winston
Parecia
que ele ia ser o grande vilão, tentando vingar a morte de Monty, mas passou a
temporada inteira fazendo ameaças vazias, tentando manipular as pessoas, e no
fim não conseguiu nada. Ainda protagonizou uma cena bizarríssima no baile.
Nunca vou perdoar a Netflix por ter usado a perfeição que é The Good Side em
uma dança do Winston com o fantasma do Monty. Por que me odeiam assim???
Mas eu
tenho que admitir: Deaken Bluman é um dos seres humanos mais perfeitos na face
da terra. Olha esse nariz, olha as maçãs do rosto, olha esses cachos. Me
distraí várias vezes assistindo a série porque não conseguia parar de pensar em
como ele é perfeito. Olha isso, meu Deus. Como pode?????
4-
Fantasmas das temporadas passadas
Isso eu
acho que foi o mais fraco em toda a temporada. Simplesmente não fez sentido. Por
que Monty e Bryce apareceram pra todos os personagens? Entenderia e
compreenderia se fossem visões que o Clay, ele já tinha passado a segunda
temporada inteira vendo a Hannah, mas por que Jéssica via o Bryce? Por que o Monty apareceu pro Winston???? Por que???????
E falando
em Monty e Bryce, eu ainda estou tentando entender a bagunça que fizeram com
eles nessa temporada porque não faz O MENOR sentido.
A morte de
Bryce foi acobertada? Foi. Alex se livrou de um assassinato, sem a ajuda da
Annelise? Sim. Mas esse é um ponto que eu vou falar mais pra frente. Vamos nos
focar na reação do resto da escola, principalmente de Winston e do time de
futebol.
De repente
o Monty virou um anjo de candura. Nunca fez nada errado na vida. Bryce, na terceira
temporada, virou um demônio na terra, mas Monty, que ESTUPROU O TYLER COM UM
CABO DE VASSOURA NO BANHEIRO DA ESCOLA E LARGOU ELE SANGRANDO SOZINHO LÁ
DENTRO, merece homenagens e respeito.
Por que
caralhos ficaram tão obcecados com a morte do Bryce? Eles investigaram isso
como se esse fosse o motivo pelo qual o Monty foi morto. Não foi. Monty foi
morto na cadeira, onde ele deveria estar, pelo que ele fez com o Tyler.
Esse foi o
motivo, não Bryce.
Se Bryce
estivesse vivo, Monty ainda teria ido pra cadeia, e ainda teria sido morto do
mesmo jeito.
Porque ele
é a porra de um estuprador.
Por isso.
Não por
causa do Bryce, por causa do que ele fez com o Tyler.
Por que
eles investigaram o que aconteceu com o Bryce como se aquilo fosse vingar a
morte do Monty? Como se aquilo fosse trazer o Monty de volta? Por que???????
E eu nem
quero falar sobre a irmã do Monty. Ela literalmente não existia até o começo da
4ª temporada, fizeram parecer que ela também ia querer ir atrás de quem foi responsável pela morte do irmão dela, e NADA. Pra que introduzir personagens novos se eles não vão fazer
nada relevante?????
5-
Jéssica
No primeiro
episódio ela tava toda “ai Justin, amor da minha vida, voltando da rehab, vamos
fazer uma festa surpresa”, aí ele fala “Jéssica, na boa, não tô legal, preciso
de um tempo sozinho” e de repente é “JUSTIN SEU BOSTA AMIGO DE UM ESTUPRADOR TE
ODEIO!!!1!”
E o que
ela faz????
COMEÇA A
SAIR COM O DIEGO, AMIGO DE UM ESTUPRADOR, QUE FEZ A VIDA DO CLAY UM INFERNO
TENTANDO DESCOBRIR QUEM MATOU O BRYCE.
AMIGA,
ASSIM NÃO TEM COMO TE DEFENDER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Esse feminismo
dela, lutando por direitos, pela queda do patriarcado, pelo fim do assédio e
abuso sexual é uma ótima mensagem, muito necessária, muito importante. Mas a
Jéssica é uma personagem PÉSSIMA que fica gritando por direitos, mas não para
de passar pano pra macho medíocre. É isso.
6-
Zach
Outro
personagem que enfiaram no cu. Não fez nada além de reclamar e encher o rabo de
álcool e droga. Um dos melhores amigos do Justin cheirando cocaína no banheiro
do baile da escola. Um dos melhores amigos da Hannah quase estuprando uma
prostituta praticamente inconsciente no banheiro do baile da escola.
???????????????????????????????????????????????????????????????
O que
aconteceu???????????????????????????????
E detalhe:
na primeira temporada, o Clay caiu de bicicleta e passou a temporada inteira
com um curativo na testa. Nessa temporada, Zach literalmente caiu de carro de
um penhasco, foi espancado, e meio episódio depois não tem mais nada. Zach é um
super herói???????????
7-
Toni
Vou limitar
minhas opiniões sobre o Toni e dizer simplesmente que ele leva o daddy kink a
sério demais e acabou virando filho do Caleb.
Não vou problematizar
o relacionamento dos dois, porque é um dos menos problemáticos da série, mas
depois de 3 temporadas tendo Toni como sensato, foi bem difícil ver ele
regredindo tanto e vendo o Caleb pisando em ovos pra não deixar o Toni
adolescente ficar putinho por querer que ele tenha um futuro.
8-
Polícia cadê??
O Toni me
leva a outro ponto: as forças policiais nessa série só servem pra ameaçar estudante
dentro da escola. Foi uma pequena violência policial pra todo mundo lembrar que
all cops are bad, e aí a gente tem o policial que perseguiu Toni a vida inteira
arrumando uma bolsa pra faculdade pra ele, e o delegado que infernizou o Clay
investigando um assassinato simplesmente ignorando tudo isso porque suspeitou
que quem tinha feito isso foi o Alex.
Tá bom.
9-
Justin
Reciclando
de novo a mesma história que ele teve desde o começo. Justin é, ao mesmo tempo,
o personagem que mais se desenvolveu nessa série, e mesmo assim trouxeram ele
pro MESMO lugar. Sempre a mesma coisa.
E AÍ
A
REVIRAVOLTA
MEU DEUS
Eu não
acreditei nisso.
Alguém
sentou pra escrever a série, perceberam que tinham que matar alguém porque é
assim que a série funciona. E chegaram à conclusão de que sim, a melhor alternativa
seria pegar um personagem hetero, interpretado por um homem gay, relembrar que
ele se prostituiu pra homens (porque ele deixou bem claro que fazia sexo com
homens pra comprar drogas), e depois morrer de aids na primeira metade do
ultimo episódio. Em pleno pride month.
Estou
militando demais? Provavelmente. Mas acho isso extremamente insensível,
principalmente quando temos depois o coordenador (que magicamente também se
revelou gay no penúltimo episódio) dizer que tinha muitos amigos que morreram
com a doença.
Estou sem
palavras.
Isso me
fez pensar em mais uma coisa:
10-
Consequências
Não
existem consequências pros personagens além da morte. Literalmente.
Bryce e
Monty são dois arrombados escrotos estupradores? Morreram.
Justin fez
péssimas decisões na vida? Morreu.
Zach
encheu o cu de álcool e cocaína, além de ter atacado policiais e quase
estuprado uma prostituta inconsciente? Foi pra faculdade.
Alex matou
Bryce? Arrumou literalmente o melhor namorado no mundo inteiro amor da minha
vida e foi pra faculdade.
Clay
quebrou câmeras, pichou a porta da diretoria, pegou a arma de um policial,
entrou numa delegacia falando que estava armado, explodiu um carro, fugiu de
uma clínica psiquiátrica? Foi pra faculdade com uma redação que não foi nem ele
quem escreveu.
E mano.
Clay. Muitos pensamentos sobre o Clay.
11-
Clay
Clay é a
personificação de privilégio branco. Se o Diego tivesse feito qualquer uma
daquelas coisas, ele teria sido morto. Se o Diego tivesse pegado a arma de um
policial, ele teria sido morto na hora. Se tivesse entrado na delegacia falando
que tá armado, ele teria sido morto.
E que plot
twist de merda, hein. Preguiçoso, previsível, e que tirou todo o peso dos “vilões”
da temporada. A única coisa que Diego e o time de futebol fizeram foi aquilo no
campo de futebol. A única coisa que o Winston fez foi.... Falar. Não ficamos
nem sabendo quais seriam as provas que ele tinha sobre o assassinato do Bryce.
Aliás, eu não consigo nem imaginar que provas seriam essas. Não tinham câmeras
no píer (a polícia teria encontrado), não tinha arma do crime, não tinha
absolutamente NADA. Ele não tinha nem como provar que o Monty tava com ele.
Na
verdade, o verdadeiro vilão foram os amigos que fizeram no caminho.
Literalmente.
Eu tinha
esperanças de que no fim fosse revelado que o Clay tinha esquizofrenia ou
alguma coisa assim, e que ele tinha crises quando passava por momentos de
estresse profundo, como aconteceu com a Hannah e depois da morte do Bryce e do
Monty. Mas não. Ele só tinha ansiedade e depressão.
Vou falar:
ansiedade e depressão não faz ninguém ver gente morta, e isso invalida totalmente
a Jéssica ter visto o Bryce várias vezes. E que terapeuta bosta ele foi
arrumar!!!
12-
A volta dos que foram a muito tempo e ninguém
lembrava
Quem
sentiu falta do Ryan e da Courtney?????
NINGUÉM!
Achei até
interessante a explicação do motivo deles terem aparecido de novo, mas mesmo
assim, sei que o motivo foi só pra trazer uma nostalgia falsa da primeira temporada.
Mostraram
uma foto da Hannah, a mãe dela enviou as fitas de volta, tivemos uma cena
reciclada dela no baile da escola. Imagino muito a produção da série ligando
pra Katherine Langford pedindo pra ela aparecer de novo, e ela deixando cair na
caixa postal só pra não ter que fazer parte disso de novo.
E graças a
essa falsa nostalgia, tivemos o encontro das gays de Chernobyl.
Também
acho que merece destaque o discurso do Clay quando ele falou que morreram 3
pessoas que ele amava, e NINGUÉM SE LEMBRAVA DO JEFF.
Se vai
fazer uma homenagem pra um dos melhores personagens da série, que morreu no
meio da primeira temporada, o MÍNIMO que eu espero é que falei o nome dele, e
não simplesmente esperem que a audiência se lembre. Foram 3 anos entre a primeira
e a quarta temporada. Eu não lembro nem
o que eu tava fazendo quando saiu a primeira temporada.
(lembro
sim, foi o fim de semana do casamento da minha prima, comecei a assistir na
sexta-feira à tarde e parei porque minha família ia vim pra cá pro casamento, e
terminei os últimos 7 episódios na noite de domingo, chorando mais que uma condenada.
Comecei a trabalhar exatamente duas semanas depois. Mas isso não é importante)
13-
O fim da homofobia!!!!
Isso me
incomodou, mas entendo que foi um incomodo muito pessoal. Na primeira temporada
homofobia foi um ponto crítico da série. No fim da temporada passada, tínhamos
Toni e Caleb em um relacionamento estável e equilibrado, Winston vingativo, e
Monty morto dentro do armário.
Agora no final
eram Toni e Caleb, Winston e Ryan, o cadáver de Monty sendo tirado de dentro do
armário pra Diego poder falar que tá tudo bem e que ninguém liga pra isso
(mesmo que 3 temporadas de série mostrem o contrário), o coordenador tendo
relevância em duas cenas (apresentando o marido por Charlie, Alex e Clay, e
depois validando toda a luta LGBTQ+ contra a AIDS mesmo que o personagem morto
seja hetero que ficou doente se prostituindo pra homens gays [uma informação de
extrema importância dita diversas vezes durante a série, e que por algum motivo
ainda chocou o Clay]), Courtney e os pais (que tem como descrição: casal gay e
lésbica chata), e claro, Alex e Charlie.
Todo o
desenvolvimento de Alex poderia ter sido melhor se não ficasse na sombra da
manipulação (ou não) de Winston. Winston foi um personagem tão mal escrito que
eu ainda não consigo decidir se ele realmente gostava do Alex, ou se só queria
descobrir o que aconteceu com o Bryce.
Mas eu
perdoo tudo isso. Perdoo todos os erros dessa temporada, porque ela me deu o
amor da minha vida. Meu filho. Meu bebê. O ser mais perfeito já criado na
história da humanidade. O ser que nunca errou na vida, e que se errar, já tenho
todos os panos pra passar.
Charles Hayden Brixton Saint George.
De agora
em diante, esse blog é um altar de oração para o Nosso Senhor Salvador Charles Hayden Brixton Saint George. Rezo todas as noites pra que
algum dia eu possa me tornar 1/3 da preciosidade que é Charles Hayden Brixton Saint George. Vou proteger meu filho por toda a eternidade.
A pureza
do coração de Charlie acabou com
toda a homofobia existente em Liberty High.
Não existe
mais homofobia.
Chegaram a
um nível em que votaram no Alex e no Charlie pra serem a realeza do baile
depois de terem visto o sorriso no olhar deles. Liberty High conheceu a
felicidade apenas quando viram Charlie andar pela escola pela primeira vez
de mãos dadas com Alex.
Agradeço
aos céus todos os dias por ter tido a oportunidade – não, o privilégio – de viver
em uma época em que pude testemunhar, com meus próprios olhos e meus próprios
ouvidos, toda a majestade de
E agradeço
mais ainda terem acabado a série na quarta temporada, pra não terem tempo de
destruir meu bolinho como fizeram com o Zach e o Justin.
Esses são
os meus pensamentos sobre o fim da série. Não são todos. Pensei em muitas
outras coisas enquanto assistia a série, e se eu realmente quisesse fazer um
post de qualidade nível buzzfeed de jornalismo eu assistiria a temporada de
novo, ou pelo menos passaria o mouse pela linha do tempo do episódio na
netflix. Mas a real é que eu só precisava tirar tudo isso de dentro de mim.
Exorcizar todo o meu ódio por essa série que só me traz sofrimento desde a
primeira vez que eu assisti. A série que eu já achava ruim, mas continuei
porque não posso deixar simplesmente parar de assistir, principalmente porque
faltava só uma temporada.
Me sinto
traída pela temporada? Na verdade não. Ela é muito pior que as outras, com
certeza absoluta, mas eu não esperava coisa muito melhor. Estou feliz porque
finalmente posso seguir em frente com a minha vida, e que esse cadáver está
finalmente morto e enterrado – junto com grande parte dos personagens.
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