E aí, Chuchus! Como eu tinha dito semana passada, nós vimos Capitão América: Guerra Civil! Aeeee! Gritos de alegria! Gravamos dois videos contando nossas expectativas e a realidade do filme, que vamos publicar amanhã.

   Algo que vocês podem ou não saber é que eu estava muito ansiosa pra ver esse filme. Ano passado fiz um post sobre o que eu esperava que acontecesse no filme, comparando com a HQ, e eu fico muito feliz em dizer que acertei uma boa quantidade dos meus palpites (e errei feeeeeio a conclusão e as minhas esperanças/expectativas/desejos para os outros filmes. Mas fazer o que, não podemos ganhar todas).

   E algo que vocês também podem saber é em março saiu outro filme de super-herói que me deixou igualmente ansiosa pra assistir, e que recebeu duras críticas de todos os lados.

   Como eu não tinha postado nada sobre o filme, pensei: por que não escrever sobre os dois juntos? É, isso mesmo, vou comparar Batman vs Superman e Guerra Civil! Eu sou a primeira que diz que não devemos comparar HQs com filmes e um filme com outro, e cá estou eu fazendo as duas coisas! Pode me chamar de hipócrita, dessa vez eu deixo, mas achei que agora era necessário.

AVISO: ESSE POST CONTERÁ SPOILERS NÃO DE UM, MAS DOS DOIS FILMES! ENTÃO SE NÃO QUISER VER NENHUM SPOILER, VAI LÁ ASSISTIR O FILME E DEPOIS VOLTA AQUI PRA LER!!!

   Como eu cheguei a comentar no vídeo (que vocês podem ou não chegar a ver), todo o lançamento dos dois filmes já começou enroscado. Batman vs Superman (que de agora em diante eu vou chamar de BvS porque o nome é muito longo pra ficar escrevendo) teve sua data de estreia divulgada, e pouco depois a Disney divulgou a data de lançamento do terceiro filme do Capitão América, ainda sem título confirmado na época. A Warner, então, anunciou que anteciparia a data de lançamento de BvS, e dias depois a Disney divulgou o nome do filme: Capitão América: Guerra Civil (que de agora em diante será só GC).

   No começo achei que a Warner parecia com medo de lançar um filme junto com a GC, mas depois de pensar no assunto cheguei a conclusão de que, na verdade, era uma boa ideia: BvS seria a referência entre os dois filmes, porque obviamente haveriam comparações entre eles, então BvS só precisava ser BOM pra ir bem, e CG teria que ser MUITO BOM pra poder superar, já que pareceria uma cópia do outro. Porque vale lembrar que BvS está em produção a anos, e GC teve toda a sua produção em basicamente 1 ano, então sim além de ter sido lançado, tecnicamente BvS veio antes, mesmo considerando que todo o universo cinematográfico da Marvel está mais desenvolvido e bla bla blaah. A QUESTÃO É: se compararmos quem veio primeiro, BvS não é um “Vingadores da DC”, mas CG pode sim ser chamado de um “BvS da Marvel” (e a Liga da Justiça pode ser chamado de um “Vingadores da DC”).

   ENFIM, já enrolei demais, vamos começar com os filmes. Vou comparar alguns aspectos específicos separadamente, porque acho mais fácil tanto de escrever quanto de ler e entender onde eu quero chegar depois.

   Vamos falar primeiramente das expectativas que foram completamente esmagadas quando eu assisti aos filmes.

   Em BvS eu esperei um pouco de conversa sobre o passado do Bruce, talvez uma menção ao Jason Todd ou o Coringa, ou qualquer coisa que tinha sido mostrado no trailer, mas não. Nadica. Mostraram o uniforme de Robin todo destruído, mas não disseram uma palavra. E também tinham várias especulações sobre a página de jornal que o Bruce recebeu, mas isso acabou não sendo nada. Fiquei desapontada quando vi, mas depois fiquei um pouco feliz quando pensei que Ben Affleck teria controle total sobre o Jason Todd, então fiquei mais feliz.

   Sobre GC, minhas expectativas foram que esse filme tivesse um impacto mais profundo sobre o resto do universo. Temos vários personagens com poderes ou habilidades nas séries (Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro tá chegando, os talvez milhares de Inumanos que tão andando por aí) e nos filmes que ainda vão sair, mas os acordos foram escritos estritamente para os Vingadores. Achei muito redutivo pensando no universo como um todo.

   Sinceramente, não sei qual decepção foi maior.

   - Falando sobre personagens, BvS começa em desvantagem. O único que já havia sido apresentado ao público (pelo menos essa versão)foi o Superman, e ele não foi bem aceito pelo público. O filme deveria, então, além de desenvolver o Superman, introduzir Batman e Mulher Maravilha, e havia uma grande pressão sobre os dois personagens.

   Batman veio da adaptação de Christopher Nolan, e muitos fãs acreditavam que aquela era a versão definitiva do herói, além da antipatia que muitas pessoas sentem pelo Ben Affleck (e eu não consigo entender as motivações, porque Ben Affleck é um diretor incrível, um baita roteirista, e um ator muito, muito bom. Se duvida disso, recomendo assistir Medo da Verdade, Argo e Garota Exemplar). Já para Mulher Maravilha, a pressão era adaptar a personagem feminina mais icônica dos quadrinhos pela PRIMEIRA vez no cinema, além dos comentários de que a Gal Gadot era muito magra pra ser uma Amazona, mas isso é coisa de quem não tem do que reclamar.

   O resultado no filme foi curioso: o Superman, que já tinha um filme todo sobre ele, não conseguiu conquistar a simpatia e a empatia do público, e sinceramente, pra mim, era o personagem menos marcante no filme, mesmo sendo o Superman (sério, é bem difícil fazer um personagem tão importante como ele ser tão... Como eu posso falar... Chato e desinteressante, mas Zack Snyder conseguiu fazer isso não uma, mas duas vezes.)

   A Mulher Maravilha, por outro lado, foi uma personagem adorada por grande parte do público, e mesmo não tendo importância na história (dá pra você editar ela fora do filme e vai ser A MESMÍSSIMA COISA de tão sem importância ela é), foi uma grande revelação. Particularmente, eu adorei a introdução dela. Mostrou muito bem a força da personagem, apesar de poder ter sido melhor utilizada.

   E o Batman, apesar do fator matador que muita gente não gostou (eu não me oponho tanto a isso, mas a Gabi ficou IN-CON-FOR-MA-DA), foi muito bem caracterizado. Ben Affleck foi um ótimo Batman e um Bruce Wayne muito bom, e o entrosamento que teve com Jeremy Irons, que interpretou o Alfred, foi uma das melhores coisas no filme.

   GC, por outro lado, que já tinha a grande maioria de seus heróis estabelecidos, teria o desafio de dar oportunidade a todos eles de mostrar quem eles são. E isso foi feito perfeitamente, principalmente durante as cenas de ação (que eu vou falar sobre daqui a pouco), e introduzir dois personagens novos ao universo.

   O Homem Aranha, que também tinha uma pressão enorme já que foi adaptado aos cinemas em duas versões, agora é interpretado por Tom Holland, e deixa eu te dizer, aquela foi uma baita introdução. Deixando a história de origem pra depois, o que foi muito apropriado, o filme deu oportunidades de sobra pro Homem Aranha ser o Homem Aranha que todos conhecem e gostam dos quadrinhos e das animações dos anos 90, e deu também oportunidades para o Peter Parker ser o Peter Parker inteligente, nerd e muito desconfortável com tudo. Na minha opinião, uma ótima combinação entre o Peter Parker do Tobey Maquire e o Homem Aranha do Andrew Garfield.

   E temos também a introdução do Pantera Negra, super-herói muito menos conhecido e que havia aparecido de vez em quando nas animações, mas nunca em filme nenhum. Ele foi o personagem que mais destoou do filme, dando um contraponto sério nas personalidades mais brincalhonas dos outros heróis. Mesmo que muito da carga dramática, principalmente do final, recaísse no Tony, no Steve e no Bucky, o T’Challa de Chadwick Boseman sempre se portou como o personagem sério, centrado, e também dramático.

   E, claro, há a interação entre eles, que está melhor que qualquer outro filme da Marvel. Ver como o relacionamento da Wanda e do Visão se desenvolveu, como Bucky e Sam brigam por causa do Steve, o Scott Lang feliz por conhecer super-heróis de verdade, Clint voltando pra ajudar a Wanda, o Homem Aranha interagindo com todos os outros, todo mundo chamando T’Challa de Alteza (sério, isso foi uma das melhores coisas do filme, pra mim), a amizade entre Rhodey e Tony. E claro, Steve e Bucky, que foi extremamente importante no filme.

   Os personagens na GC foram definitivamente o melhor do filme, muito bem apresentados e muito bem desenvolvidos, então seria realmente difícil pra BvS fazer um trabalho superior.

   - Outro ponto a ser comparada é a ação.

   Em BvS podemos ver muitos efeitos práticos, já que grande parte das cenas de ação incluem explosões e batidas de carro, e muita coreografia de luta. Sério, muitas batidas de carro. Então os efeitos do filme parecem ser muito mais realistas que na GC. Outro ponto que pode facilitar um pouco é a fotografia do filme, que é bem escura e parece mais fácil de esconder os possíveis erros e tirar aquela sensação de animação das cenas.

   A ação é muito mais bruta. É só tiro, porrada e bomba. Realmente, é só tiro, porrada e bomba, já que até os superpoderes do Superman não são tão utilizados quanto poderiam ser. A cena que mais se utiliza da computação gráfica é com certeza a ultima cena de ação, a batalha da Trindade contra o Apocalipse, que na minha opinião poderia simplesmente não existir porque não é boa, não mostra os poderes de forma impressionante, e tem vários momentos em que a ação se concentra tanto em um personagem que você até esquece que os outros ainda estão ali. De verdade, eu cheguei a me perguntar uma hora se o Batman estava por ali ou se tinha ido fazer outra coisa.

   GC, por outro lado, tem suas cenas de ação cheias de efeitos visuais. O que é completamente compreensível, já que muitos dos personagens fazem coisas impossíveis de simular com efeitos práticos. Tipo o Homem Aranha balançando nas teias, e os diversos personagens que voa.

   A ação é menos bruta porque é quase toda criada por computação gráfica, e isso é bem visível. O momento mais violento foi na ultima cena de ação do filme, bem no finzinho, que não teve quase nada de computação, e eu tenho que dizer que aquela cena é uma das melhores da Marvel nos cinemas. Uma das, mas não a melhor.

   A melhor cena de ação, do filme e da Marvel nos cinemas, foi a cena no aeroporto. Aliás, acho que “sequencia” seria correto. Naquela cena, que envolvia todos os heróis do filme, poderia ter sido um completo desastre, mas foi o ponto alto do filme. Era possível ver como cada personagem de distinguia, tanto em personalidade quando em poderes e técnicas de luta. E realmente tivemos todos contra todos. E, meu Deus, como aquela cena foi engraçada (o que estranhamente combina mais que perfeitamente bem com o filme e com os personagens. Foi tão engraçada que eu quase fiz xixi. De verdade. E nem foi porque eu tava me segurando desde o começo do filme).

   Então, no quesito ação, fico dividida. Porque a qualidade técnica de BvS foi superior mas a execução de GC foi, ao meu ver, melhor, principalmente porque eu gosto desse tipo de ação.

   - O tom dos filmes também foi mais diferente impossível. BvS segue o que se espera da DC e foi um filme sombrio, sóbrio e sério (o SSS foi sem querer, juro).

   Aliás, vou fazer aqui o meu protesto: quem foi que decidiu que TODOS os filmes da DC tem que ser desse jeito??? Se fizerem isso com o Barry Allen eu vou pessoalmente na casa de cada um que reclama de humor em filmes de super-heróis e vou dar um murro na cara! A questão do humor não é do estúdio que faz o filme (Marvel é comédia – DC é drama), e sim do personagem!!! Não faz sentido tentar aplicar a atmosfera de um personagem em outro, porque não vai ter o mesmo resultado!    Esse é um dos motivos pelos quais eu acho que o Superman desse novo universo da DC não funcionou muito bem, porque tenta não só ter uma atmosfera que não condiz com o personagem, como tenta copiar filmes que vieram antes e que condiziam com OUTRO personagem.

   Mas enfim, chega de protestos.

   Em BvS essa atmosfera funcionou, porque era um filme mais voltado para o mistério, meio puxado pro suspense, e o Batman foi o personagem que, na minha opinião, mais levou o filme nas costas, e esse é o tipo de tom que condiz com ele. O único problema, pra mim, foi que filmes assim ficam cansativos de assistir, e mano, esse filme é longo!

   GC, apesar de não ser outro Vingadores (e isso fica claro dado a importância que o Steve tem no filme), tem muitos personagens pra colocar em cena, então ele tem uma atmosfera mais limpa e versátil. Dependendo da cena parece mais sério e dramático, em outra cena já é mais alegre, em outra tem muita ação, e outra é muito engraçada. Essa variação faz com que o filme fique mais divertido e fácil de assistir, mesmo que também seja muito longo.

   Conclusão: acho que foi outro “empate” (não que isso seja uma competição), já que cada um teve um tom que condizia com o tipo de filme que queria apresentar.

   - E o que seria de um filme sem vilões? No caso dos dois, acho que seria um filme melhor.

   BvS teve um Lex Luthor que não parecia nem um pouco com o Lex Luthor. Nem fisicamente, nem na personalidade. Todo o enredo do filme se desenvolve baseado nas ações dele, que queria fazer com que os heróis lutassem e consequentemente se matassem, mas ele parece um personagem “pequeno” demais pra fazer com que tudo aquilo acontecesse.

   E GC teve um Zemo que não parecia nem um pouco com o Zemo. Nem fisicamente, nem na personalidade. Todo o enredo do filme se desenvolve baseado nas ações dele, que queria fazer com que os heróis lutassem e consequentemente se matassem, mas ele parece um personagem “pequeno” demais pra fazer com que tudo aquilo acontecesse.

   Sim, nos dois filmes os vilões tiveram o mesmo papel, e em nenhum deles esse papel me pareceu convincente.

   Dou um crédito pro Luthor porque nós sabemos que ele é milionário e cientista, então muitas das coisas que ele faz no filme podem ser explicadas por esse fato (mesmo eu ainda não conseguindo pensar numa razão racional pra ele ter aqueles vídeos do Flash, do Ciborgue e do Aquaman. Se fosse no mundo real, esses vídeos já teriam passado no Datena e no Caçadores de Mitos). E outra habilidade que aprendemos que o Lex tem é o de designer, já que foi ele quem criou os símbolos do Flash, do Ciborgue e do Aquaman.

   Na GC, não há explicação pras habilidades do Zemo. Não sei se eu perdi essa informação, mas não sabemos nem qual a profissão dele. E mesmo sem saber a profissão dele, sabemos que ele entende de elétrica (já que foi responsável por derrubar a energia de um prédio do governo, que, aliás, não tinha nenhum gerador reserva), e é pica nos códigos (ou sei lá o que, tá aí uma coisa na qual eu não sou pica), já que conseguiu em pouco tempo decodificar todos os arquivos da HIDRA/SHIELD que a Natasha tinha liberado no Soldado Invernal.

   Entretanto, tenho que dar crédito pro Zema porque ele foi o único vilão (ou “vilão”, porque não sei se ele pode ser chamado assim) que conseguiu atingir seus objetivos. Não porque ele era bom ou poderoso, mas porque o objetivo dele na verdade era bem pequeno e simples.

   Então acho que, no quesito vilão, BvS ganhou um pouco, mesmo eu não tendo gostado nem um pouco do Lex.

   - E vamos falar agora nos erros, naquilo que está muito errado, que devia ter sido repensado e nós, o público, nunca deveríamos ter nem ouvido falar que estava no roteiro.

   Começando com BvS, acho que um dos grandes erros foi a participação pequena da Mulher Maravilha. Deu a sensação de que o Snyder acordou um dia e pensou “quero ter a Mulher Maravilha no filme”, então ele ligou pros roteiristas e eles escreveram umas 3 cenas pra ela e nem se incomodaram em mudar mais nada no restante do filme. Ela pareceu completamente desconexa do resto do filme, e realmente, a Gal Gadot poderia ter gravado as cenas da mulher maravilha meses depois, só com o Ben Affleck, e nada alteraria, porque ela só conversa com ele. Tem, claro, a cena da luta contra o Apocalipse, mas mesmo lá, a única vez que o Clark reconhece a existência dela, foi quando perguntou se ela estava com o Bruce.

   Outro erro foi o próprio Apocalipse. Um dos maiores inimigo do Superman foi queimado numa luta de 15 minutos no final do filme, só pra que ele pudesse lutar ao lado do Batman e da Mulher Maravilha. Porque o propósito dessa luta nem foi UNIR os dois, já que isso já havia acontecido. Foi realmente SÓ pra fazer os três lutarem juntos. Um completo desperdício.

   A própria criação dele também foi mal desenvolvida. Como é possível que uma nave Kriptoniana não tenha um sistema de segurança avançado? A Lois entrou na nave do Cark e quase morreu, mas o Lex não só entrou como virou dono da bagaça, e ainda deu comandos que a própria nave travava por não serem seguros. Que, isso gente.

   Outro erro, na minha opinião, foi todo o desfecho da luta do Batman e do Superman. Não consigo engolir aquela história da Martha, e fico inconformada que todo o universo da DC e a Liga da Justiça vai ser construído em cima de uma coincidência. Porque se a mãe do Bruce chamasse Ana, ele teria matado o Clark e depois todo mundo teria morrido por causa do Apocalipse. Ou não, o Bruce ainda tinha a lança de kriptonita.

   Tivemos também a Lois, que mais atrapalhou que ajudou, e até agora não entendo o que diabos ela tava fazendo no armazém. Ela apareceu lá pra falar que a mãe do Clark chamava Martha, tá, entendo, tava no roteiro. Mas por que diabos ela jogou a lança na água???? E por que ela pulou dentro da água??????? Só pro Clark salvar ela?????????? Confuso. Aliás, só pra comentar: achei que, talvez, aquela pocinha pudesse virar, de alguma forma, um Poço de Lázaro. Nem começa o universo cinematográfico e eu já to pensando em um jeito de trazer os personagens de volta à vida.

   E na verdade esse é o próximo erro: Trazer o Clark de volta, menos de 5 minutos depois que ele morreu. Pra quê matar então? Por que não deixar um mistério? Pra que, Zack Snyder?? O pior foi que todo mundo cagou pra morte dele. Nem foi um acontecimento tão importante assim.

   E agora com GC, que tem muita coisa errado também.

   Começando pelo começo, aquela primeira cena é extremamente desnecessária. Não precisavam ter colocado o Ossos Cruzados, e muito menos explodido. Ele tinha um baita potencial pra crescer nos filmes e virar um vilãozão. Ninguém explicou pra que ele queria aquela arma química, e aquela cena também não foi importante para o filme já que, a todo momento, todo mundo se referia ao que tinha acontecido em Sokovia, e não na Nigéria.

   Outro erro: o Zemo. Sim, nunca vou me cansar de falar que ele não faz sentido ali, porque ele não faz, e ele é o responsável por vários erros filme, além das habilidades não explicadas em códigos e elétrica. E depois tem vários erros no próprio plano.

   Primeiro: como ele sabia que o Steve ia agir daquela forma se o Bucky fosse incriminado? NINGUÉM SABE que o Bucky é o Soldado Invernal, e NINGUÉM SABE que o Soldado Invernal existe. Tanto que os arquivos que a Natasha dá pro Steve são soviéticos, então nem os arquivos da Hidra/Shield deve ter muitas informações sobre ele.

   Segundo: por que diabos ele foi até aquele local onde os Soldados Invernais estavam congelados? Isso não tem ABSOLUTAMENTE NADA A VER com o plano dele! Ele não tinha que matar nenhum deles, porque nenhum deles fez nada contra ele!

   E terceiro: porque incriminar o Bucky/Soldado Invernal??? Ele não tinha nada a ver com o que aconteceu em Sokovia, que deu a motivação pra ele fazer tudo isso. Não tem nenhum motivo pra ele ter ido pra lá! Simplesmente não tem!

   Há também, bem no fim, quando todos os #TeamCap estão presos, Steve vai SOZINHO e solta TODO MUNDO. Como diabos isso aconteceu? Ele sozinho? Numa prisão projetada só pra eles? Me parece muuuuito estranho.

   No aspecto “erros”, acho que os dois tão bem mal. Queria dar um descontinho pra GC porque, afinal, eles realmente tiveram menos de um ano pra produzir o filme todo. Talvez se tivessem mais tempo pra trabalhar no roteiro e acertar tudo isso, mas “talvez” não paga minhas contas.

   - Não dá nem pra comparar a importância dos dois filmes para os respectivos universos, porque eles estão em estágios completamente diferentes.

   BvS foi o início de tudo. Tudo o que acontecer vais ser em decorrência desse filme. E isso é importante pra caramba. Então a importância não está necessariamente no filme, ou nos acontecimentos dele, e sim em ser o primeiro filme de “equipe” do universo.

   A importância de GC depende muito de como vão ser os próximos filmes do universo. Tony e Steve terminam o filme, sim, em lados opostos. Não me parece uma simples briga, principalmente depois que Steve deixa o escudo, e não acho que a carta que ele mandou tira a seriedade dessa despedida.

   No fim do fim, analisando criticamente (não que eu seja crítica nem nada), não acho que eles são tão diferentes em qualidade. Ambos têm erros grosseiros, e qualidades que merecem ser apreciados.     Pessoalmente, gostei mais de Guerra Civil porque é mais meu tipo de filme, mas isso é realmente gosto pessoal.

   Fiquei decepcionada com os dois? Na verdade sim, fiquei decepcionada. Mas ainda tenho esperanças de que o futuro do universo da DC no cinema seja promissor (e que Ben Affleck faça tantos filmes com Batman quando o Robert Downey Jr está fazendo como Homem de Ferro).

O que eu espero é que os próximos sejam muito melhores (e espero que a DC diminua o tempo de produção dos filmes, porque demorar anos pra lançar BvS e ele não ser o melhor filme do mundo é mancadinha).

   Mas é isso. Por favor, não me apedrejem. Não que eu ache que alguém realmente chegou até aqui porque, meeu Deus, foram 8 páginas no word escrevendo tudo isso!!! Alguém me faz parar!

   ENFIM. Essa é a minha visão sobre os filmes. Se alguém discordar com alguma coisa, ou tiver algum ponto de vista diferente, fique à vontade para compartilhar! Sério, por favor, comenta aí. Ninguém comenta nada. Tô ficando triste já.

   EN-FIM.

   Terminei. Juro. Tchau.

   E aí, Chuchus! Como vai? Espero que bem. Espero que todos estejam empregados, com dinheiro no bolso, indo bem nos estudos, praticando exercícios físicos, comendo comidas saudáveis. Porque eu não tô fazendo nada disso. Quase meio do ano, com 22 anos nas costas, já graduada, e ainda não consigo achar nem vaga no McDonald’s (talvez porque não tenha McDonald’s aqui, mas isso é detalhe).

   ENFIM.

  Estava pensando em um tema pra um post no blog e reparei que, em 6 anos (SEIS ANOS), não fizemos nem um post de moda. Pois é, pasmem, nem um único look do dia, nem um único tutorial de maquiagem. Em pleno século 2016. Absurdo.

   Resolvi, então, que tinha que mudar isso (e, por favor, preste atenção no meu vocabulário “bloggeira de moda” porque eu tentei mesmo falar como se tivesse propriedade no assunto). Claro, seguindo a linha do blog, que eu gosto de chamar de “chorando porque não estamos mais nos anos 2000”. De verdade, brota uma lágrima só de pensar que uma década atrás era 2006, e não 1996.

   Dizem que a moda é cíclica. Algo que é extremamente popular e sai de moda, pode voltar aos holofotes alguns anos depois. E podemos ver isso com os novos sucessos do vestuário feminino, que vieram direto do túnel do tempo: as sandálias Melissa, gargantilhas tribal, as calças de cintura alta, e as peças que mudaram de nome, mas ainda são bem reconhecíveis, como a calça flare (antiga calça boca de sino) e as blusas cropped (que na minha época eram só blusas curtas.

    

  Porém, outros trends muito populares nos 90-2000 podem demorar muito pra voltar para as passarelas das ruas (ou eu espero que não voltem). São os que fizeram a cabeça das adolescentes e pré-adolescentes, que hoje em dia sofrem com as crises de meia idade apenas aos 20 anos, outra característica marcante da nossa geração. E se alguém disser que não usou ao menos um desses, sei que está mentindo.

FRANJA COM CABELO ENROLADO

   Essa era pra quem tinha o cabelo, digamos, rebelde. Conto essa como uma experiência pessoal.

Essa era a época dos emos, dos fakes no orkut, das franjas gigantes cobrindo os olhos E quem tem aqueles cabelos rebeldes (ou seja, a maioria esmagadora da população) precisava se adaptar. Então a moda foi a chapinha? Não, primeiro veio a chapinha NA FRANJA. Só na franja. O resto do cabelo? Enrolado/ondulado/crespo. Mas a franja?? LISA DE PRANCHA. A franja tinha que ser de prancha.

   Não me envergonho. Essa foi uma fase que me ajudou a moldar meu caráter.

LÁPIS PRETO EM BAIXO DO OLHO

   Por essa eu não passei porque era rebelde (como meu cabelo) e me recusava a fazer coisas de menina, como usar maquiagem. Também dizia que me casaria usando All Star, provavelmente preto, porque rosa também era muito “de menina”. Ah, a ingenuidade.

   Esse trend de maquiagem era geralmente acompanhado da franja de prancha, e o lápis estava geralmente borrado. Porque todos tinham que mostrar para o mundo como sofríamos, como a realidade era dura, como era difícil usar calça comprida e fazer chapinha todo dia em pleno verão.

TATUAGEM DE PEDRINHA BRILHANTE/PIERCING FALSO/PIERCING NO DENTE

   Coisas que você pode até achar hoje, mas que não é levado a sério, hoje em dia, da forma como era antes. Principalmente as tatuagens de pedrinhas, que antes eram utilizados por celebridades e ícones da música, e hoje são usados por crianças com menos de 7 anos.

   O piercing falso foi aperfeiçoado, e hoje se assemelha realmente com os piercings verdadeiros, mas ainda acho que parte do charme era todo mundo saber que aquilo era falso.

   E o piercing no dente deve ter sumido ao longo dos anos porque todo mundo que tinha acabou engolindo sem querer.

MECHAS COLORIDAS/PINTAR COM CREPOM

   A mecha colorida era febre. Podia ser de qualquer cor, mas as mais populares eram as vermelhas, azuis e descoloridas. As meninas do SNZ foram grandes ícones quando se tratava de mechas.

   Mas e quando a mamãe não deixava pintar o cabelo? Aí nós nos contentávamos com o papel crepom, que nos permitia aproveitar a rebeldia por quase um dia, até você lavar (ou até sua mãe quase te afogar debaixo do chuveiro pra tirar aquela bosta da sua cabeça). Também eram bem famosos os géis brilhantes coloridos, que tinham o mesmo efeito, só que deixavam o cabelo fedendo por dias.

MEIA ATÉ O JOELHO

   Época de Chiquititas, Paquitas, Pitty na época de Teto de Vidro, e outros ícones fashion que adoravam esse tipo de acessório. Era geralmente acompanhado por um par de Melissas (daquelas que tinha cheiro de fruta) ou uma saia de pregas, ou os dois. E quem ostentava de verdade tinha as meias até o joelho COLORIDAS.

   Algo que também podia acompanhar era aquele tênis da Sandy, ou o All Star de plástico transparente, que eu tenho CERTEZA que você tinha, ou morria de verdade de ter.

BICO DE PATO

Esse é m acessório que eu gosto de chamar carinhosamente de ARMADILHA DE SATANÁS. Não acho que saiu de moda porque era feio (apesar de ser), e sim porque era EXTREMAMENTE DOLOROSO usar aquele negócio, porque era IMPOSSÍVEL colocar ou tirar sem arrancar metade do cabelo junto com aquele troço.

TERERÊ

  Isso era para as meninas fashionistas, que usavam isso nas pontas das tranças. Confesso, usei MUITO isso, mas morria de medo de acabar perdendo um teretê e a trança soltar, então usava um daqueles elásticos transparentes e por cima o tererê, só pra dar um charme. E não podemos esquecer do companheiro fiel, a bandana!

ANEL DE POMPOM

   Não sei de onde vieram os anéis de pompom, e muito menos para onde foram (provavelmente pra um canto sombrio do inferno), mas eles foram um FEBRE. Nas mãos de quase toda menina você podia ver uma Barbie, e na outra um anel que parecia um coelho tingido geralmente de rosa. Tivemos também os elásticos com pompom, que de verdade pareciam com um coelho não muito pequeno.

  E a prova de que isso parece MESMO com um coelho:

PRESILHAS DE BORBOLETA

   E por último o meu favorito, o que eu guardo com muito carinho, que fez parte de muito mais da metade da minha vida. As presilhinhas de borboleta, coloridas e brilhantes. Que eu adorava colocar na franja (não me julgue).

   Elas não serviam pra prender o cabelo de verdade, eram realmente só de enfeite, e mesmo tendo um modelo que aparentemente todas as meninas no mundo tiveram em algum momento, haviam outras presilhas de borboleta mais chiques, usadas para ocasiões especiais, como a sua formatura da 4ª série, ou a formatura do PROERD.

Aliás, gente, olha a Miyuki! Ela era a personagem mais estilosa dos anos 2000!!! Quem não amava/era Miyuki???

   Como vocês podem ver, o que parece ruim hoje já foi muito pior. Qual a minha intenção com tudo isso? ALERTAR O MUNDO!

   Já começamos com as calças boca de sino tentando se passar por “”flare””, as calças de cintura alta, as blusas tipo cigana, as jardineiras... Chega! É melhor parar, antes que as pessoas voltem a usar O MALDITO BICO DE PATO! NÃO VOU AGUENTAR A PRESSÃO SOCIAL PRA VOTLAR A USAR AQUELAS ARMADILHAS DE SATANÁS!

   É, esse post foi todo escrito pra alertar todo mundo dos perigos dos bicos de pato! Eles está tentando voltar, se infiltrar dentro da sua casa, prender e arrancar os cabelos dos seus filhos! Não deixem! ACABEM COM A VOLTA OS TRENDS DOS ANOS 90/2000!

   Acho que minha tentativa de blogueira de moda deu certo.

   É isso.

   Boa semana, e até segunda (se tudo ocorrer de acordo com o plano) no review de Game of Thrones!