quem precisa de vida quando se pode assistir séries de TV?

10/23/2012 Isabela Bracher 2 Comments


Bom dia! É, eu sei que deixei o blog órfão, e eu sinto muito por isso. É que eu estive bastante ocupada com minha carta de motorista – weeeeee - e a reforma da minha casa – que acredite se quiser durou três meses! Três meses sem conseguir dormir, sem paz, sem sossego - e vestibular – que, aliás, eu passei \õ - e ENEM... Eu na verdade devia estar estudando pro ENEM agora, mas shiiii, não conta pra ninguém.
    Mas eu sabia que não podia abandonar o blog. Então depois de meses e meses e meses, cá estou eu.
    Não sei se vocês já perceberam, mas eu tenho uma vida MUUITO agitada. Fico sempre saindo de uma festa e indo pra outra, sendo convidada pras balads, recebendo cartas e presentes dos meus admiradores secretos... só que não. O que eu faço basicamente com o meu tempo é assistir filmes e assistir séries de TV... Muito chato e depressivo, mas o que eu vou fazer? Sair de casa? Pfff, claro que não. O mundo exterior é muito assustador e perigoso.
    E se você sofre do mesmo mal que eu, meu amigo, tenho a solução. Não, não é um remédio que combate a ansiedade – apesar de eu ter começado a tomar um calmante novo que faz maravilhas pra insônia e eu passo o dia inteiro num estado de “alegria” incrível -, são as novíssimas séries que acabaram de sair do forno e estão quentinhas!
    Então sente-se e relaxe porque chegou a hora de conhecer as candidatas a série de hoje. Haha, sacou? Isso é o que o Espelho Mágico fala pro Lord Farquaad no Shrek 1! Kkkk muito bom né? Tá bom, eu vou ali pular na ponte, já volto.





    É, eu já falei dessa série, mas a segunda temporada é COMPLETAMENTE diferente da primeira. É tudo novo: o cenário (que antes era uma casa e agora uma espécie de sanatório católico dos anos 50), os personagens (MUITO melhores que os da primeira temporada, principalmente o Kit), a “vibe” que antes era muito pro lado “sustinhos de fantasmas e que porra tá acontecendo” e agora é mais adulto e psicológico do tipo “puta que pariu, isso aconteceu mesmo? Ryan seu coiso, não faz isso comigo”. Acho que pode-se dizer que eu gostei do primeiro episódio – tirando a parte da abdução, aquilo foi ridículo.
    A única coisa que permaneceu foi parte do elenco. A melhor parte do elenco, na minha opinião. Evan Peters, que já era um dos melhores do elenco, conseguiu ficar ainda melhor como Kit do que era como Tate. Jessica Lange, que antes já parecia doida, agora dá muito mais medo com a autoridade religiosa que tem. Lily Rabe, que antes era desequilibrada, agora é uma freirinha inocente que quer ajudar todo mundo, pelo menos por enquanto.
    A grande entrada no elenco foi Adam Levine, que não teve tanto tempo em cena no primeiro episódio, mas que eu acho que vai ser bem interessante. Só não tenho certeza como o personagem dele vai e encaixar com o resto da história. E eu estou muito ansiosa pra ver o personagem novo do Zachary Quinto.
    Em resumo: se você gostava do elenco – dos que permaneceram -, vai ter um ataque de alegria no primeiro episódio. Se você gostou da primeira temporada por qualquer coisa além de “Violate”, vai gostar muito da segunda temporada. E se você não gostou da primeira temporada, vale a pena ver o première da segunda porque não tem absolutamente nada a ver com o que a série tinha antes.


    Essa é uma adaptação moderna da história do Arqueiro Verde, da DC, exatamente como fizeram uma versão moderna do Super Homem em Smallville. A diferença é que Arrow é bom. Hehe, não me matem fãs de Smallville.
    Não, eu não curto a DC, eu não curti Smallville. Acho que demora muito pra acontecer alguma coisa. E essa é a diferença entre Smallville e Arrow. Em Arrow sempre tem alguma coisa acontecendo. Tem muita ação, Stephen Amell sem camisa, conspiração, flechas voando e acertando exatamente onde deviam, lutas coreografadas, Stephen Amell sem camisa, mentiras e intrigas de família, segredos escondidos, luta de poder, Stephen Amell sem camisa... Tenho que deixar bem claro a parte do Stephen Amell sem camisa porque pelo que eu percebi, todo episódio tem “A Cena Em Que Oliver Se Exercita Sem Camisa Enquanto Pensa Em Mais Uma Forma De Vingança Que Não Vá Matar Todas As Pessoas Importantes Na Vida Dele”.
    Gostei muito do Oliver, mas acho que, principalmente nas partes narrativas em que ele pensa sobre tudo o que aconteceu no episódio e reflete sobre o que ele tem que fazer de agora em diante, e toda aquela coisa de “eu tenho que proteger minha cidade”, a CW tá querendo transformar ele num Bruce Wayne da trilogia Nolan. Mas o começo foi bom. Tomara que não transformem em um Smallville.


    Essa foi mais polêmica que mamilos. Muita gente que assiste a Sherlock da BBC falando que Elementary foi um plágio americano, que a série ia ser ruim, que a pior coisa que poderiam fazer era transformar John Watson em Joan Watson e colocar Lucy Liu no papel e etc... E eu tenho que dizer que concordei com esse povo todo antes de ver o première.
    A verdade é que a série não me lembra nem um pouco com Sherlock Holmes. Nem dos livros, nem da série da BBC, nem dos filmes, nem de lugar nenhum. Na verdade eu esqueço que aquilo é uma adaptação de Sherlock Holmes e sempre me assusto quando ouço alguém falando Sherlock. De verdade, é estranho ouvir aquele nome naquele cenário, pelo menos pra mim. Mas a série é muito boa.
    Esse é o melhor papel que eu lembro de ver visto Lucy Liu e eu estou começando a ter uma quedinha pelo Jonny Lee Miller. O resto do elenco é bom, os casos são bons, mas eu acho que exageram um pouco nas reviravoltas. Ainda assim, uma das melhores de investigação criminal nesse estilo. CSI não entra nessa comparação.


    Comecei a ver mais por causa do Justin Bartha. Se fosse só por ele, eu ainda diria que valeria a pena. Eu amo o Justin Bartha. Quero casar com o Justin Bartha. Mas a série não tem só Justin Bartha.
    Eu achei ela muito boa. Engraçadinha, inteligente, fofa, o elenco é muito bom, passa pequenas lições de moral como se fosse uma fábula. Mas se você tem qualquer tipo de preconceito, qualquer que for, não é uma boa ideia assistir porque esse é do tipo de série que fica remoendo tudo o que o ser humano faz de errado. “Ah, mas todo mundo tem algum tipo de preconceito, é hipocrisia falar que não tem preconceito, herp derp hater” tem uma diferença entre ficar com o pé atrás ou ter um pequeno preconceito e simplesmente odiar uma coisa só porque você não conhece, ou pior, ACHA que conhece.
    Defeito: ela é BEEM Ryan Murphy, então, assim como AHS, eu ó estou esperando pra ver quando e onde ele vai começar a exagerar no drama. Já estou acostumada depois de Violate, Finchel e Klaine. Esse homem gosta de dar o que você quer e depois tirar e fazer um cabo de guerra como se o espectador fosse um cachorrinho tentando puxar um brinquedinho e ele o homem mal vindo das profundezas do Tártaro que não te deixa brincar em paz.


Enfim, é isso. Viu, nem foi tão grande, só quatro séries adicionadas às cinquenta que eu já assistia, segundo o Orangotag. Ahhh, acho que ano que vem a faculdade vai atrapalhar minhas séries...



PS: Isso não tem nada a ver com o post, mas eu acho que devia fazer esse serviço de utilidade pública: LEIA “A CULPA É DAS ETRELAS”. Sério, um dos melhores livros que eu já li. Muito, muito, muito bom. Eu chorei, minha mãe chorou, John Green riu enquanto suas lágrimas de sangue corriam por nossas bochechas manchadas pela dor (?). É muito bom. De verdade. Se não gostar... Se não gostar não faz nada, tá? Me deixa vivendo no meu mundo de negação ao lado de Augustus Walters.





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2 comentários:

  1. Stephen Amell sem camisa ( y ok kkkkkk mano SÓ voce nao vê como elementary e igual a Sherlock, voce tem problema e

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  2. não sou SÓ eu, a maioria das pessoas que assiste Elementary diz que não tem nada a ver com Sherock e nem Sherlock Holmes U_U

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