Trabalho, trabalho, trabalho, todo dia essa labuta
Lembra quando a gente fez um post de tamanho mediano
basicamente falando que aumentaríamos a regularidade (e talvez a qualidade, mas
isso nunca foi uma promessa) dos posts??? HAHAHAHAHAHAHA que bom que vocês
gostaram dessa piada também. Acho que foi a melhor que eu já fiz.
Mas falando sério agora, nós
(Gabe e eu) acabamos de terminar a faculdade, e passamos os primeiros 2 meses
do ano com currículo debaixo do braço, batendo de porta em porta perguntando se
tão precisando de publicitário, professor ou assistente de chapeiro, e o
resultado até agora foi nada.
E, além disso, agora tenho mais
responsabilidades agora. Sou madrinha de um gatinho!!! E essa é a experiência
mais próxima que eu já tive de maternidade porque agora ele (e a mãe dele que
eu não considero “minha” porque ela é um espírito livre que vem e vai como a
maré) fica me acordando de meia em meia hora porque quer brincar. E também tive
um incidente envolvendo uma gata que não para em casa e um pedaço de lá, que
resultou em um mês correndo atrás dela e remexendo no que ela deixava pelo
quintal, resultando em nunca achando o pedaço de lã. Sério, procura no google “gato
come pedaço de lã”. É tipo “morte”, “dor”, “sofrimento”, “cocô”.
ENfim. Chega de desculpas. Estou
de volta.
Durante meus meses amargando pra
encontrar emprego, comecei a pensar mais criticamente sobre o mercado de
trabalho e as profissões. Por que eu tinha escolhido cursar Pedagogia? (na
verdade, Letras, mas isso não vem ao caso). Por que algumas pessoas escolhem direito?
Medicina? Publicidade e Propaganda? Análise de Sistemas? E então eu tive a
resposta: é o talento e a afinidade com a área? Não, meus caros, é a TV e o
cinema.
Li um artigo outro dia que dizia
justamente isso (porque esse é o tipo de coisa que você começa a fazer quando
entra na faculdade). Hoje em dia há muito contato com as profissões, tanto em
publicações feitas por pessoas da área como em representações desses meios de
trabalho feitas em filmes, séries, livros, etc etc etc, e essas novas
representações influenciam muito na hora de tomar decisões.
Então eis que tive a ideia. Por
que não listar (porque lista é a única coisa que eu sei fazer) as séries que
tratam sobre profissões que estão “em alta” no momento? E aqui eu venho com
toda a humildade apresentar minha seleção de profissões, ou áreas de trabalho,
que parecem legais na ficção, mas que podem ser completamente diferentes na
vida real.
POLÍTICA
Polêmica. Quase
todo mundo conhece House of Cards, uma série que mostra de maneira realista a
política norte-americana, produzida pelo incrível David Fincher. É um drama
sério, sem contestação.
Então, eu
jogo no meio Political Animals, também um drama, mas muito mais leve que HOC,
que conta um pouco da vida de uma família sempre envolvida na política. O pai é
ex-presidente dos EUA, a mãe é Secretária de Estado (depois de ter se
candidatado à presidência), um dos filhos gêmeos é assistente da mãe e foi
chefe de campanha durante a campanha presidencial, e o outro filho gêmeo sofre
com toda a exposição da família por ser o primeiro filho de presidente assumido
gay e por ter problemas com bebidas e drogas. Essa é uma das melhores séries
que já assisti (já vi umas 4 vezes, sendo só a primeira por causa do Sebastian
Stan), e além de ser curta e dinâmica, com apenas 6 episódios, faz um bom
trabalho mesclando dramas políticos com familiares.
E só pra mais
uma coisa diferente na mistura, recomendo também Parks and Recreation, que não
é EXATAMENTE sobre política, mas que tem na política um tema importante. É uma
comédia brilhante, no estilo mocumentary, que mostra o dia-a-dia do
departamento de Parques e Recreação da cidade de Pawnee, Indiana, e enquanto
todos que trabalham lá não poderiam ligar menos para aquele emprego, Leslie
Knope dá seu sangue e suor pra fazer daquele departamento o mais eficiente possível.
Se começou a assistir e desistiu na primeira temporada, por favor continua
porque ela fica infinitamente melhor na segunda, principalmente com a chegada do
Ben e do Chris.
POLICIAL
Há muitas
séries policiais por aí. Se você trocar de canal agora, provavelmente vai achar
uma.
Escolhi para
essa Brooklyn Nine Nine, que não se propõe a mostrar a pura realidade de uma
academia de polícia, e sim uma versão
divertida e engraçada. Não vá tentar ser policial achando que é tudo daquele jeito,
porque não é não amigo! Mas assiste a série porque é muito boa.
Temos também
Castle, que é um pouco mais realista no quesito perigo e violência, mas que
entra de cabeça no Detetive e no jogo de “Quem? O que? Quando? Onde? Por que?”.
Ser policial não é bem assim.
E temos Grimm
e Gotham, que utilizam do ambiente policial pra tratar de outras histórias. No
caso de Grimm são seres dos contos de fadas que vivem disfarçados entre os
humanos, e Nick, sendo um Grimm, tem que mantê-los na linha ou detê-los quando
há necessidade, sem que seus companheiros policiais desconfiem da existência
desses seres.
Já Gotham
conta com os personagens do Batman e da DC. Apesar de termos um Bruce Wayne, o
personagem principal é Jim Gordon antes de ser Comissário. O nível de “Batmanzisse”
não é tão alto, mas ainda temos que lidar com Dollmaker, Pinguin, Mr Freeze,
Mulher Gato, Poison Ivy e, aparentemente, uma legião de Coringas, além de
personagens criados para a série como a Fish Mooney.
ADVOGADOS
Além de Law
and Order, temos outras séries que tratam do mundo da advocacia de forma mais
tradicional como Suits, Drop Dead Diva e Franklin and Bash. O diferencial
dessas séries fica nos personagens (como em DDD, que tem uma modelo que morre e
volta no corpo de uma advogada plus size, e apesar de ter todas as suas
memórias dos dias de modelagem, possui o cérebro da advogada).
As diferentes
são realmente Better Call Saul, o spin off de Breaking Bad (que eu ainda não
terminei, NÃO ATIRA EM MIM) que segue o advogado Saul Goodman antes de conhecer
Walter White.
Temos também
How to Get Away With Murder, que como sugere o título (Como se Livrar de um
Assassinato) tem sempre um corpo e um forninho caindo na cabeça de todo mundo.A
série segue um grupo de alunos do primeiro semestre de Direito que começam a
trabalhar dando assistência à sua professora, Annalise Keating, e se envolvendo
em MUITAS tretas.
E a mais
diferente de todas, Demolidor. Como Gotham, DD usa o ambiente de advocacia pra
desenvolver outra história. Matt Murdock, advogado cego que recém abriu uma
firma de advocacia com seu sócio Foggy Nelson, é também um vigilante mascarado (o
Demolidor), que sai à noite pra combater e destruir impérios do crime. Além de
muito foda, a série é uma ótima adaptação dos quadrinhos de onde se inspira, possui
uma ótima aceitação da crítica e do público, e faz parte do Universo
Cinematográfico da Marvel.
TECNOLOGIA E INFORMÁTICA
Não sei como
chamar essa área, mas é o pessoal de TI. Não é minha área, sou de humanas, mas
tem 2 séries que me fizeram ficar besta de tão boas.
The IT Crowd,
uma das séries mais engraçadas que já vi, mostra o dia dos funcionários de TI
de uma empresa. Roy e Moss são nerds, nerds de verdade e não nerds The Big Bang
Theory, que passam praticamente o dia inteiro atendendo ao telefone e falando
pro pessoal desligar e ligar de novo, uma representação REALÍSSIMA do dia a dia
do pessoal de TI. E temos também Jen, que não entende bulhufas de tecnologia,
mas que por sua facilidade de comunicação, acabou como chefe do departamento.
E temos no
novo Mr. Robot, que trata de tecnologia, informação e internet de um jeito
muito mais complexo, com uma vibe meio Clube da Luta. Ganhou Emmy de melhor
Série Dramática em 2015 e tem ótima aprovação da crítica e do público. Não
adianta tentar explicar do que se trata, tem que ver pra entender.
Tem também Sillicon Valley. Bacana, mas como eu não assisti, não posso opinar. Precisava escrever isso, senão não conseguiria dormir à noite. Se não entendeu, procura Glória Pires Oscar.
Existem
outras séries que tratam dessas mesmas áreas? Com certeza. Existem outras áreas
retratadas em séries? Com mais certeza ainda. Mas ultimamente eu tenho dado um
tempo das séries e me focado mais em filmes.
Aliás, pensei
em fazer um post sobre o Oscar, mas fiquei indignada por ter acertado só 8
míseras categorias. Logo esse ano, em que eu assisti quase todos os filmes
indicados. Sério, tirando as categorias de animação (assisti só Divertida Mente, O Menino e o Mundo, e Shaun O Carneiro), documentário e curtas, eu só não assisti Straight Outta
Compton e 45 Anos. Assisti mais filmes que a Glória Pires. E me fala, quem
colocou Mark Rylance no bolão quando ele concorria com Stallone e Tom
Hardy????? Affffff define!
ENfim. Tô
bem. Juro que tô. Já encontrei a paz interior.
Se o post
ficou meio bosta, desculpe. Não é por falta de amor pelo blog, é por falta de
vontade de viver mesmo. Nada pessoal. Prometo que o próximo é melhor. Tenho um
no forno que só to esperando um pouco de vontade de viver pra escrever, mas que
quando eu fizer vai ser ó, muito bom. Até lá, é o que tem pra hoje. Feliz ano
novo (porque não tem nem um post desde dezembro), feliz páscoa, e feliz natal
porque sabe-se lá quando alguém vai postar nesse lugar de novo.