Trabalho, trabalho, trabalho, todo dia essa labuta

3/06/2016 Isabela Bracher 0 Comments

Lembra  quando a gente fez um post de tamanho mediano basicamente falando que aumentaríamos a regularidade (e talvez a qualidade, mas isso nunca foi uma promessa) dos posts??? HAHAHAHAHAHAHA que bom que vocês gostaram dessa piada também. Acho que foi a melhor que eu já fiz.
Mas falando sério agora, nós (Gabe e eu) acabamos de terminar a faculdade, e passamos os primeiros 2 meses do ano com currículo debaixo do braço, batendo de porta em porta perguntando se tão precisando de publicitário, professor ou assistente de chapeiro, e o resultado até agora foi nada.
E, além disso, agora tenho mais responsabilidades agora. Sou madrinha de um gatinho!!! E essa é a experiência mais próxima que eu já tive de maternidade porque agora ele (e a mãe dele que eu não considero “minha” porque ela é um espírito livre que vem e vai como a maré) fica me acordando de meia em meia hora porque quer brincar. E também tive um incidente envolvendo uma gata que não para em casa e um pedaço de lá, que resultou em um mês correndo atrás dela e remexendo no que ela deixava pelo quintal, resultando em nunca achando o pedaço de lã. Sério, procura no google “gato come pedaço de lã”. É tipo “morte”, “dor”, “sofrimento”, “cocô”.
ENfim. Chega de desculpas. Estou de volta.
Durante meus meses amargando pra encontrar emprego, comecei a pensar mais criticamente sobre o mercado de trabalho e as profissões. Por que eu tinha escolhido cursar Pedagogia? (na verdade, Letras, mas isso não vem ao caso). Por que algumas pessoas escolhem direito? Medicina? Publicidade e Propaganda? Análise de Sistemas? E então eu tive a resposta: é o talento e a afinidade com a área? Não, meus caros, é a TV e o cinema.
Li um artigo outro dia que dizia justamente isso (porque esse é o tipo de coisa que você começa a fazer quando entra na faculdade). Hoje em dia há muito contato com as profissões, tanto em publicações feitas por pessoas da área como em representações desses meios de trabalho feitas em filmes, séries, livros, etc etc etc, e essas novas representações influenciam muito na hora de tomar decisões.
Então eis que tive a ideia. Por que não listar (porque lista é a única coisa que eu sei fazer) as séries que tratam sobre profissões que estão “em alta” no momento? E aqui eu venho com toda a humildade apresentar minha seleção de profissões, ou áreas de trabalho, que parecem legais na ficção, mas que podem ser completamente diferentes na vida real.





POLÍTICA

Polêmica. Quase todo mundo conhece House of Cards, uma série que mostra de maneira realista a política norte-americana, produzida pelo incrível David Fincher. É um drama sério, sem contestação.
Então, eu jogo no meio Political Animals, também um drama, mas muito mais leve que HOC, que conta um pouco da vida de uma família sempre envolvida na política. O pai é ex-presidente dos EUA, a mãe é Secretária de Estado (depois de ter se candidatado à presidência), um dos filhos gêmeos é assistente da mãe e foi chefe de campanha durante a campanha presidencial, e o outro filho gêmeo sofre com toda a exposição da família por ser o primeiro filho de presidente assumido gay e por ter problemas com bebidas e drogas. Essa é uma das melhores séries que já assisti (já vi umas 4 vezes, sendo só a primeira por causa do Sebastian Stan), e além de ser curta e dinâmica, com apenas 6 episódios, faz um bom trabalho mesclando dramas políticos com familiares.
E só pra mais uma coisa diferente na mistura, recomendo também Parks and Recreation, que não é EXATAMENTE sobre política, mas que tem na política um tema importante. É uma comédia brilhante, no estilo mocumentary, que mostra o dia-a-dia do departamento de Parques e Recreação da cidade de Pawnee, Indiana, e enquanto todos que trabalham lá não poderiam ligar menos para aquele emprego, Leslie Knope dá seu sangue e suor pra fazer daquele departamento o mais eficiente possível. Se começou a assistir e desistiu na primeira temporada, por favor continua porque ela fica infinitamente melhor na segunda, principalmente com a chegada do Ben e do Chris.



POLICIAL

Há muitas séries policiais por aí. Se você trocar de canal agora, provavelmente vai achar uma.
Escolhi para essa Brooklyn Nine Nine, que não se propõe a mostrar a pura realidade de uma academia de polícia, e sim  uma versão divertida e engraçada. Não vá tentar ser policial achando que é tudo daquele jeito, porque não é não amigo! Mas assiste a série porque é muito boa.
Temos também Castle, que é um pouco mais realista no quesito perigo e violência, mas que entra de cabeça no Detetive e no jogo de “Quem? O que? Quando? Onde? Por que?”. Ser policial não é bem assim.
E temos Grimm e Gotham, que utilizam do ambiente policial pra tratar de outras histórias. No caso de Grimm são seres dos contos de fadas que vivem disfarçados entre os humanos, e Nick, sendo um Grimm, tem que mantê-los na linha ou detê-los quando há necessidade, sem que seus companheiros policiais desconfiem da existência desses seres.
Gotham conta com os personagens do Batman e da DC. Apesar de termos um Bruce Wayne, o personagem principal é Jim Gordon antes de ser Comissário. O nível de “Batmanzisse” não é tão alto, mas ainda temos que lidar com Dollmaker, Pinguin, Mr Freeze, Mulher Gato, Poison Ivy e, aparentemente, uma legião de Coringas, além de personagens criados para a série como a Fish Mooney.



  ADVOGADOS

Além de Law and Order, temos outras séries que tratam do mundo da advocacia de forma mais tradicional como Suits, Drop Dead Diva e Franklin and Bash. O diferencial dessas séries fica nos personagens (como em DDD, que tem uma modelo que morre e volta no corpo de uma advogada plus size, e apesar de ter todas as suas memórias dos dias de modelagem, possui o cérebro da advogada).
As diferentes são realmente Better Call Saul, o spin off de Breaking Bad (que eu ainda não terminei, NÃO ATIRA EM MIM) que segue o advogado Saul Goodman antes de conhecer Walter White.
Temos também How to Get Away With Murder, que como sugere o título (Como se Livrar de um Assassinato) tem sempre um corpo e um forninho caindo na cabeça de todo mundo.A série segue um grupo de alunos do primeiro semestre de Direito que começam a trabalhar dando assistência à sua professora, Annalise Keating, e se envolvendo em MUITAS tretas.
E a mais diferente de todas, Demolidor. Como Gotham, DD usa o ambiente de advocacia pra desenvolver outra história. Matt Murdock, advogado cego que recém abriu uma firma de advocacia com seu sócio Foggy Nelson, é também um vigilante mascarado (o Demolidor), que sai à noite pra combater e destruir impérios do crime. Além de muito foda, a série é uma ótima adaptação dos quadrinhos de onde se inspira, possui uma ótima aceitação da crítica e do público, e faz parte do Universo Cinematográfico da Marvel.



                 TECNOLOGIA E INFORMÁTICA

Não sei como chamar essa área, mas é o pessoal de TI. Não é minha área, sou de humanas, mas tem 2 séries que me fizeram ficar besta de tão boas.
The IT Crowd, uma das séries mais engraçadas que já vi, mostra o dia dos funcionários de TI de uma empresa. Roy e Moss são nerds, nerds de verdade e não nerds The Big Bang Theory, que passam praticamente o dia inteiro atendendo ao telefone e falando pro pessoal desligar e ligar de novo, uma representação REALÍSSIMA do dia a dia do pessoal de TI. E temos também Jen, que não entende bulhufas de tecnologia, mas que por sua facilidade de comunicação, acabou como chefe do departamento.
E temos no novo Mr. Robot, que trata de tecnologia, informação e internet de um jeito muito mais complexo, com uma vibe meio Clube da Luta. Ganhou Emmy de melhor Série Dramática em 2015 e tem ótima aprovação da crítica e do público. Não adianta tentar explicar do que se trata, tem que ver pra entender.
Tem também Sillicon Valley. Bacana, mas como eu não assisti, não posso opinar. Precisava escrever isso, senão não conseguiria dormir à noite. Se não entendeu, procura Glória Pires Oscar.


Existem outras séries que tratam dessas mesmas áreas? Com certeza. Existem outras áreas retratadas em séries? Com mais certeza ainda. Mas ultimamente eu tenho dado um tempo das séries e me focado mais em filmes.
Aliás, pensei em fazer um post sobre o Oscar, mas fiquei indignada por ter acertado só 8 míseras categorias. Logo esse ano, em que eu assisti quase todos os filmes indicados. Sério, tirando as categorias de animação (assisti só Divertida Mente, O Menino e o Mundo, e Shaun O Carneiro), documentário e curtas, eu só não assisti Straight Outta Compton e 45 Anos. Assisti mais filmes que a Glória Pires. E me fala, quem colocou Mark Rylance no bolão quando ele concorria com Stallone e Tom Hardy????? Affffff define!
ENfim. Tô bem. Juro que tô. Já encontrei a paz interior.
Se o post ficou meio bosta, desculpe. Não é por falta de amor pelo blog, é por falta de vontade de viver mesmo. Nada pessoal. Prometo que o próximo é melhor. Tenho um no forno que só to esperando um pouco de vontade de viver pra escrever, mas que quando eu fizer vai ser ó, muito bom. Até lá, é o que tem pra hoje. Feliz ano novo (porque não tem nem um post desde dezembro), feliz páscoa, e feliz natal porque sabe-se lá quando alguém vai postar nesse lugar de novo.

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