E aí Chuchu Awards: Melhores do ano - Séries de TV
E aí, Chuchu!
Pois é, é dezembro, a sexta-feira do ano. A época de fazer retrospectivas, de
pensar no que foi e no que foi ruim, de parar e pensar em tudo o que você tinha
planejado fazer esse ano e acabou não fazendo, de ver show do Roberto Carlos,
de pensar “meu Deus, eu não sabia que essa pessoa tinha morrido!” assistindo a
Retrospectiva na Globo.
Particularmente,
acho que 2017 foi um tiquinho melhor que 2016. O mundo ainda tá na merda e o
Trump tá trabalhando forte pra começar a terceira guerra mundial, mas isso é
consequência, todo mundo sabia que ia acontecer. Medo eu to de 2018, com Copa
do Mundo na Rússia e eleições presidenciais aqui no BR.
Mas, voltando
ao assunto, fim de ano também é, claro, época de pensar nas coisas que você
assistiu, leu e ouviu durante esse ano. E é por isso que nós, aqui do E aí Chuchu
trazemos pra vocês o Prêmio E aí Chuchu Awards, onde faremos uma retrospectiva de
tudo o que mais gostamos no entretenimento, na música, no cinema, na TV e na
literatura.
As regras são
claras: nós tivemos contato com essas coisas esse ano, mas elas não saíram necessariamente
esse ano. Teria sido muito melhor se fossem realmente coisas que foram lançadas
em 2017, mas nós somos muito ocupadas pra fazer essas coisas e, na verdade, eu
quase não consegui montar uma lista com 10 livros que li esse ano porque eu sou
uma ADULTA com EMPREGO e RESPONSABILIDADES que tão me atrapalhando muito na
minha carreira de brogueirinha (brincadeira gente, amo meu trabalho, não me
demite seu prefeito).
Mas,
continuando com as regras, é por isso que não estão incluídas na lista a
segunda temporada de Demolidor (MELHOR SÉRIE DA NETFLIX MELHOR TEMPORADA ME
ABRAÇA ELEKTRA), a segunda temporada de Stranger Things (SEGUNDA MELHOR SÉRIE
DA NETFLIX SEGUNDA MELHOR TEMPORADA ME ABRAÇA STEVE) e a segunda temporada de
Sense8 (TERCEIRA MELHOR SÉRIE DA NETFLIX BLA BLA BLA VOCÊ ENTENDEU ME ABRAÇA
TODO MUNDO).
ENFIM.
Começando a
nossa temporada de prêmios, trago-lhos-vos-lhes nosso primeiro Prêmio E aí Chuchu Awards! E os homenageados de hoje são as séries de TV!
(Aviso: as
séries estão em ordem completamente aleatória, eu não conseguiria colocar na
ordem de qual eu mais gostei para a que eu menos gostei. Na verdade eu sei qual
eu mais gostei sim, coloquei ela no fim pra prender a atenção durante todo o
post #clickbait #nãoéissoquesignifica).
- Achei que
ia gostar bem mais: Defensores
Amo Marvel
(acho que quem lê o blog já deve ter percebido), sou APAIXONADA por Demolidor MELHOR
SÉRIE DA NETFLIX, gostei muito de Luke Cage e Jessica Jones, e fiquei
desapontada pacas com Punho de Ferro. Minha expectativa pra Defensores tava lá
em Marte.
A série
chegou na lua.
O que eu
gostei foi da interação entre os personagens. Todos eles se integraram de uma
forma que pareceu bem natural pelo que foi mostrado nas temporadas solo, e
quero muito ver Matt e Jess de novo porque eles são os amores da minha vida,
mas ao mesmo tempo muitas coisas pareceram estar ali só porque deviam estar.
Danny parecia
pior do que na série solo (o que eu achei que fosse impossível), e tinha um
contraste muito grande entre ele e os outros Defensores. Sempre que ele falava
dava a impressão de ser um pré-adolescente tentando conversar com adultos – o que
foi basicamente o que foi mostrado em Punho de Ferro, então não sei se é demérito
da série ou do personagem. Além disso, Elektra não foi bem utilizada, Claire
tava jogada no meio e nem interagiu com o Matt (o que foi uma blasfêmia),
personagens das séries solo foram trazidos só pra parecer uma série no mesmo
universo, e alguém me explica o negócio do dragão. Pra que? Vamos combinar de
deixar essas coisas só em Punho de Ferro e voltar pras drogas? Ok obg.
No geral,
gostei da série. O esquema de cores foi interessante, utilizando o mesmo
esquema das séries solo (roxo pra JJ, amarelo pro Luke, preto/vermelho pro Matt,
verde pro Danny), e deu um bom gancho pras próximas temporadas (com a “morte”
do Matt e o braço mecânico da Misty). Estou na expectativa das próximas séries
solo, e vamos ver se vão ter mais crossovers por aí.
- Muito boa,
mas meu psicológico não aguenta: 13 Reasons Why
É, esse é o
meu resumo. A série é muito boa, mas eu não aguento. Ou melhor, eu aguentei,
mas fiquei sofrendo por um bom tempo. Motivo pelo qual eu NÃO RECOMENDO PRA
MUITA GENTE.
Sim,
conversei com várias pessoas sobre a série, e falei explicitamente pra não
assistir porque ela é MUITO forte e algumas coisas, pra mim, foram gratuitas.
Achei desnecessário mostrar a cena de suicídio, principalmente daquela forma,
mesmo estando claro desde literalmente a primeira cena, que a Hannah tinha se
suicidado. E se a própria OMS diz que não pode, quem sou eu pra contrariar.
Falando sobre
a serie em si, ela é realmente muito boa. A história é boa, roteiro é bom, o
elenco todo é muito bom, e achei interessante como cada episódio era focado em
uma fita e, por isso em um personagem diferente, e como a história parece mudar
em alguns aspectos dependendo de como a versão dos fatos é contada.
Tenho também
alguns pontos negativos sobre a história. Primeiramente, acho injusto e
manipulador a Hannah gravar as fitas e enviar para as pessoas, principalmente
considerando o caso do Clay. É todo mundo um bando de lixo humano? São sim. Mas
as fitas dela também tiveram consequência, e da mesma forma que o Alex foi um
dos por quês dela, ela foi o principal motivo de ele ter tentado se matar
(assumindo que tenha sido isso que tenha acontecido mesmo no final, ooops spoiler).
Então é. Muito
bom, incrível, adorei, 6/10
- Pra quem
curte técnicas de cinema: Legion
Essa é a
série que no começo todo mundo ficou NOOOOSSA e aí assistiu o primeiro episódio
e ficou nossa............
Eu perseverei,
e posso dizer que foi uma das minhas séries favoritas do ano. Gostei de tudo:
do clima “vintage”, dos personagens, da história, do visual, da forma como a
história foi contada. Mas admito: não é uma série pra qualquer um, porque ela
não é principalmente sobre a
história. Pra mim, ela é mais sobre como contar uma história de uma forma
diferente.
A direção
dessa série é a coisa mais linda. Tudo o que acontece tem um motivo, e
contribui de alguma forma pra contar a história. Tiveram ideias muito criativas
pra mostrar os poderes David, e tem aquela cena LINDA em que ninguém conseguia
ouvir nada, e você vê um andando atrás do outro e ninguém sabe que tem alguém
lá. Eu não sei explicar direito, mas é MARAVILHOSA.
(E falando em
MARAVILHOSA, temos Dan Stevens que é <3)
Recomendo
forte, assistam essa série, ela precisa de amor!! (e audiência porque to
sentindo que vai acabar sendo cancelada que nem Hannibal)
- Coloquei na
lista porque preciso falar dela, mas não sei se curti: The AO
Assisti por
motivos de: tava na Netflix, tinha só 6 episódios, Brit Marling e Riz Ahmed (e
até agora achava que era o John Hamm, mas é na verdade o Jason Isaacs).
É uma série
interessante, provavelmente minha coisa favorita da Brit Marling (não curti
Another Earth, e achei I, Origins meio estranho, mas não vou começar a falar
porque daria uma tese de mestrado). Curti muito toda a premissa da série, amei
os personagens (FRENCH ME ABRAÇA) e como eles se desenvolvem depois que começam
a interagir entre si depois que a Prairie aparece.
A forma como
a história é contada também é muito interessante. Li em algum canto da internet
que o que nós vemos na verdade não são flashbacks, e sim o pessoal imaginando o
que a Prairie tava contando pra eles, o que faz MUITO sentido e, se for verdade
(mesmo que não faça muita diferença na história) seria o maior mindfuck da
vida.
O que não faz
sentido é toda a “mitologia” da série. Se parar pra pensar em qualquer coisa,
vai parar de fazer sentido. Não entendo os movimentos (e alô pessoal que viu o
Flávio e a Johanna fazendo os movimentos de The AO pro ultra em Bake Off), não
entendo como eles podem morrer e não morrer tantas vezes. Ainda não sei se
acredito em tudo aquilo, mas não dá pra ignorar que ela era cega quando sumiu.
E o
principal: quem ensinou ela a ler??????????????? QUEM?????????? Encontraram os
livros embaixo da cama da Prairie e assumiram que ela tinha inventado as
histórias baseadas neles, mas ELA NÃO SABIA LER QUANDO SUMIU!!! Se fosse pra
ler algum livro, eles seriam em braile ou russo, não em inglês! E de novo, ELA
ERA CEGA!!!!!
Se alguém tem
alguma teoria, ajuda a tia aqui!
(dou nota 4/5
porque passei tempo demais pensando nessa série pra dar nota menor que essa)
- Baita ideia
massa: The Good Place
Vou começar
falando sobre a baita ideia massa: Eleanor Shellstrop morreu e foi pro Lugar
Bom que as pessoas boas vão quando morrem, mas chegando lá ela percebe que confundiram
ela com outra Eleanor Shellstro e que não deveria ter ido pra lá. Pronto, é
isso que eu vou falar, porque se ainda não assistiu, é melhor assistir sem ter
nenhuma ideia do que vai acontecer.
Essa é a
minha comédia favorita do ano, amo com todas as forças, junto com Brooklyn 99 e
Superstore são as únicas que eu to realmente acompanhando agora. Recomendo
muito, vai assistir agora, 5/5.
- Passei pro
lado coreano da força –sqn: Age of Youth (ou Hello, my Twenties)
Comecei a
assistir porque tava na Netflix e o resumo pareceu legalzinho. Foi a primeira
série coreana que eu assistir, não acho que tenha assistido outra série
asiática live action (mas animes moram no meu coração, Sakura to te esperando),
e pelo que eu tenho visto por aí, Age of Youth parece seguir muito mais uma tendência
de TV ocidental do que oriental. Mesmo assim, amei.
A série conta
a história de 5 alunas de faculdade que dividem uma casa, e as 5 tem
probleminhas. Eu não sei o que falar da série porque, realmente, não tem nada
muito OOOH. Eu só gostei muito, mas muito mesmo, dessa série. Me apaixonei pelas
meninas, e fiquei muito feliz quando renovaram para a segunda temporada (que eu
ainda nem comecei a assistir, mas essa é a vida).
- Passei pro
lado sueco da força –sqs: Skam
Meu contado
com produções suecas vieram pelos irmãos Skarsgaard, e No Espaço Não Existem
Sentimentos é um dos meus filmes favoritos (vai assistir AGORA). Comecei a
assistir porque a quarta temporada parecia interessante pelo que eu via no
tumblr, e me surpreendi muito.
Não vou
mentir, a série parece uma Malhação no começo dos anos 2000, é bem teen, então
se não gosta desse tipo de coisa é bom nem chegar perto. Achei a primeira
temporada ok, a segunda muito boa, a terceira muito muito boa, e a quarta foi
um pouco decepcionante.
Cada
temporada foca em um personagem diferente, então cada temporada tem uma
temática muito diferente da anterior. A primeira, focada na Eva, fala sobre
primeiros relacionamentos, sobre perder e fazer amizades, se encontrar no
mundo. A segunda, focada na minha princesa Noora, é um romance entre a garota
boazinha e o bad boy (tenho conflitos com essa temporada porque amo a Noora,
mas não suporto Will). A terceira foca no meu filho Isak e como ele lida com
sua sexualidade, com Evan, e com os pais dele. E a quarta, a que eu tava mais
ansiosa pra assistir, foca na Sana, minha rainha, uma menina muçulmana que vive
em um país muito liberal.
O que me
decepcionou na quarta temporada foi o ultimo episódio. Como a série tinha sido
cancelada, quiseram dar um pouco de ênfase em todos os personagens importantes
que não haviam ganhado uma temporada solo (como a Vilde). Uma pena, porque a
Vilde definitivamente merecia uma temporada solo.
PS: se alguém
falar que uma versão americana de Skam é uma boa ideia, cuidado que isso é uma
armadinha de Satanás!!!!!
- Série onde
todo mundo é meio bosta, menos o Geoffrey (não gosto do Geoffrey): Please Like
Me
Comecei a
assistir porque tava na Netflix e eu precisava de uma série de comédia de 20
min pra assistir enquanto eu almoçava. Acabei assistindo a série toda em tipo
uma semana porque sou trouxa.
Tive altos e
baixos com ela. Em alguns momentos eu gostei da Claire, no final odiei. No
começo não suportava o Tom, no final gostava. Gostava do Josh no começo, aí ele
ficou um porre. Arnold era um pãozinho de mel, mas no final foi o personagem
que eu mais odiei.
Sim, eu sei,
eu entendi toda a premissa da série. As pessoas possuem falhas, todo mundo erra
e faz merda, não dá pra julgar alguém só por uma coisa, bla bla blá. Ainda
assim, não tem como deixar o Arnold passar. Não dá. Eu tentei, não consegui.
O único
personagem na série que não é um bosta 100% do tempo foi o Geoffrey, e eu não
gosto do Geoffrey.
Ainda assim
dou 3,5 porque a série tem uns momentos muito bons que eu quase chorei de rir,
e tem uns momentos muito fofos em que eu fiz sons que nenhum ser humano deveria
ser capaz de fazer (desperdicei eles com o Arnold, droga).
- PUTA QUE
PARIU QUE SÉRIE SÓ ASSISTE: Justiceiro
Aqui está, a
melhor série do ano (na minha humilde opinião)!!!!! Nem sei o que dizer da
série de tão boa que ela é!!!!! Faz mais de semana que eu assisti, e ainda não
consigo pensar nela sem ficar toda !!!!!!!!!!!!!
Eu estava
receosa em como seria a série, porque o Justiceiro é um personagem difícil de
adaptar como protagonista. Os protagonistas geralmente são escritos pra que o público goste e se
identifique com eles, e é difícil se identificar com um personagem que quase
morreu de tanto apanhar do Capitão América. Mas acho que a série encontrou um
ponto de equilíbrio muito bom. Esse ponto de equilíbrio foi mostrar personagens
que são mais loucos e sanguinários que o Frank.
Mas vamos
começar do começo: os personagens. São todos muito bem escritos, e possuem um
ótimo desenvolvimento durante a série. Meu favorito foi o Billy, que teve dois
extremos, mas não foi uma mudança abrupta, e teve muito sentido na história que
foi contada.
Vou só dizer
que amo Frank, amo Karen, amo mais ainda os dois juntos, quero a segunda
temporada. 10/10
E foram esses
os Eaí Chuchu Awards na categoria Série de TV! Daqui a pouco tem mais! E se
quiserem comentei aí embaixo o que acharam dessas séries ou se tem alguma
parecida pra recomendar porque eu to sempre atrás de séries novas pra assistir!