E aí Chuchu Awards: Melhores do Ano - Livros

12/24/2017 Isabela Bracher 0 Comments

E aí, Chuchus! Sim, amiguinhos, trabalhamos na véspera de Natal! E mais uma semana significa mais uma edição dos Chuchu Awards! Dessa vez, trago-lhes os melhores livros* que li em 2017!
Mantendo as regras da minha primeira postagem, essa é uma lista dos livros* que li esse ano, com algumas ressalvas: livros* porque li duas séries esse ano, então coloquei ambas como se fossem um “livro” porque não queria falar deles individualmente. Não vou colocar eles em ordem do que mais gostei para o que menos gostei, mas escrevo se recomendei ou não. Vocês também vão perceber que existe um tema recorrente em muitos desses livros, e digo que só percebi quando fui fazer a lista (mas sinceramente, a maioria deles peguei como recomendação do Tumblr então não sei o que esperava).
E mais um adendo: se quiser acompanhar o que eu ando lendo, pode me seguir no Skoob! Eu não comento nada por lá, mas é uma ótima forma de marcar os livros lido no ano.
Então, sem mais delongas, vamos aos livros!




Melhor livro sobre um palhaço/aranha/ET/entidade demoníaca: It - Stephen King




IT CAME FROM OUTTER SPACE!!
Eu terminei de ler o livro tipo meia hora atrás, ainda estou digerindo, mas te digo uma coisa: foda.
Você, leitor, já deve ter ouvido falar do livro, da série de TV, e provavelmente assistiu o filme que saiu esse ano. Se já teve contato com a história, recomendo muito que leia o livro. Ele é muito bem escrito, tem muito suspense (o que não é nem um pouco uma novidade porque é um livro do Stephen King), e dá um puta cagaço em algumas partes (a festa no Black Spot, o Ben na livraria, a Bev na casa do pai com a velhinha...).
Minhas únicos comentários: achei que mais pessoas fossem morrer; achei que alguém que não morreu fosse morrer; não queria que tal personagem morresse; achei o finzinho só um tiquinho anticlimático. E o livro também contém as 6 piores páginas já escritas na história, e aquilo não faz o menor sentido no livro, se tivessem simplesmente tirado aquela parte não teria mudado absolutamente nada na história, aquilo foi só pra chocar, melhore muito, Stephen King.
Recomendo muito pra quem gosta do gênero e tem paciência e perseverança, porque o livro é um tijolo. 8/10 pelas 6 páginas porque elas fizeram meus olhos sangrarem.


Melhor livro com participação especial de um pêssego: Call me by your name (Me Chame Pelo seu Nome) - André Aciman


(Se você leu o livro sabe bem do que eu to falando, e sim, eu fiquei duas semanas pensando nessa maldita cena. Se não leu, não vou estragar a surpresa.)
Como esse é um livro menos conhecido, vou contar brevemente a história: Elio é um adolescente que vive na Itália com sua mãe e seu pai, que é professor universitário. Todo verão, durante 6 semanas, eles recebem em sua casa um estudante universitário, ou de mestrado, em uma espécie de intercâmbio/estágio não-remunerado, onde o estudante ajuda o pai de Elio com as coisas da universidade, enquanto tem uma experiência de completa imersão italiana.
Um ano, quando Elio tem 17 anos, o aluno de mestrado é Oliver, um americano de 24 anos. E aí coisas acontecem. (Coisas).
Comecei a ler sem fazer ideia do que se tratava a história, e li só porque era a única coisa que eu tinha no meu tablet, e minha internet tinha morrido. No começo fiquei extremamente desconfortável com a diferença de idade, mas com o passar do tempo foi ficando claro que, naquela relação, não havia uma relação de poder entre Oliver (mais velho) e Elio (mais novo). Pelo contrário, eles pareciam ter uma relação bem equilibrada e estabelecida antes de qualquer coisa acontecer. Pode ser porque é escrita pelo ponto de vista do Elio? Pode, mas prefiro pensar que não.
O livro, escrito em primeira pessoa, é bem poético. No começo parecia demais, muito cheio de coisa, como se quisesse impressionar mais com o vocabulário do que com a história em si. Aí saiu o audiobook, lido pelo Armie Hammer, e eu percebi que tinha lido tudo errado e que o livro é lindo e de agora em diante quero que o Armie Hammer leia tudo em voz alta pra mim porque SEM OR.
Então, se você falar inglês, ou pelo menos entender, recomendo que ouça o audiobook porque é melhor que o livro. Recomendo muito pra quem tem interesse nesse tipo de história, e esse tipo de livro com linguagem mais poética.
E lembrando também que o filme baseado no livro, protagonizado por Armie Hammer e Timotheé Chalamet tá aí, ganhando vários prêmios, e provavelmente vai ser candidato a uns Oscars (talvez melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro adaptado), então podem esperar que eu ainda vou falar sobre a história com mais detalhes.
O livro é 8/10, porque aquela cena do pêssego não me desce.
Contagem de personagens masculinos bissexuais: 2 (isso vai fazer sentido depois)


Melhor série sobre videntes/fantasmas/sonhos/árvores/latin: The Raven Boys (Os Garotos Corvos) - Meggie Stiefvater(3)

A série na verdade tem 4 livros, mas eu li o primeiro uns anos atrás e achei tão chato que abandonei. Mas aí, por acaso do destino, comecei a ler o resto da série e terminei os 3 livros restantes em tipo 1 semana.
A série conta a história do grupo de amigos: Gansey (rico nerd obcecado por figuras históricas, em particular reis galeses), Ronan (rico gótico suave), Adam (pobre, tem 3 empregos, ficou surdo de um ouvido depois que o pai bateu nele), e Noah (Noah). Os três vivem na cidadezinha de Henrietta, Virgínia. Gansey, Ronan e Noah dividem a casa mais daora da vida, Adam vive em um trailer com os pais, estudam na mesma escola pra milionários (Adam trabalha nos 3 empregos pra pagar a mensalidade), e passam boa parte do tempo livre tentando encontrar a Linha Lay, uma linha de energia que pode levar até o túmulo do falecido rei galês Glendower, que segundo a lenda concederá a quem acordá-lo um desejo.
Um dia os três encontram Blue Sargent, uma mina filha de uma vidente que vive em uma casa cheia de outras videntes, e que basicamente tem a habilidade de ampliar poderes mágicos de outras pessoas, mas ela mesma não tendo nenhum poder.
Os quatro então se tornam inseparáveis e tem várias aventuras, que incluem: demônios, carros e cremes para as mãos que saem de sonhos; assassinos cinzas contratados para encontrar um artefato mágico; árvores que falam latim; assassinato.
O livro tem uma narrativa muito interessante, que muda muito de acordo com o personagem que tem o ponto de vista (gosto principalmente do Grey Man), e é também bem poética, cheia de metáforas. A história é muito interessante, cheia de reviravoltas, mas em alguns pontos é possível perceber que, no começo, a autora não tinha certeza de como algumas coisas aconteceriam 100%, então tem alguns detalhes que acabam não fazendo muito sentido.
Pessoalmente, acho que o final foi fraco e talvez um pouco preguiçoso, mas fiquei tão feliz com um acontecimento em particular que relevo e dou 109/10. Estou ansiosa no guardo da série do Ronan.
Contagem de personagens masculinos bissexuais: 1
Contagem de personagens masculinos gays: 1
(eu não fazia ideia, mas o desenvolvimento dos personagens foi tão bom que quando finalmente aconteceu eu quase explodi de felicidade e AAAAAHHHHHH!!!!! eu amo meus filhos)


Melhor livro com um esporte inventado desde Harry Potter/Melhor livro sobre a máfia japonesa: The Foxhole Court - Nora Sakavic (4)

Novamente uma série com 4 livros.
Neil Josten está fugindo do pai, assassino da Yakuza, a anos. Ele é apaixonado por Exy, um esporte que é mais ou menos uma mistura de lacrosse com hóquei jogado em uma quadra tipo de basquete. Um dia, um treinador de um time de Exy de uma universidade oferece uma bolsa esportiva pra ele. Neil não quer, porque aquilo significaria ficar no mesmo lugar por 4 anos (e ele não ficava no mesmo lugar nem por um ano), mas Kevin Day, superastro de Exy que está de alguma forma conectado com o passado de Neil, o convence a entrar no time. No time também temos o homicida Andrew e seu gêmeo Aaron, o primo deles, Nick, Alison, Renee, Dan (a capitã do time), Matt e Seth.
Parece uma história muito fantasiosa escrita em algum site de fanfic na internet? Sim, parece porque é basicamente o que aconteceu. O livro foi autopublicado na Amazon e pode ser comprado fisicamente (por um preço honesto e um frete absurdo) ou em ebook.
O fato de ter sido autopublicado significa que não houve um tratamento de um editor, o que dá pra perceber pela narrativa (mas não pela diagramação e pelos erros de escrita e concordância, graças a Deus). A história fantasiosa é provavelmente um dos grandes motivos pelo livro não ter sido publicado por uma editora. Eu não vou nem argumentar sobre como a história é boa porque, sinceramente, não li pela história, eu li porque os personagens são muito bons e os diálogos são hilários. Andrew tem uma classe na hora de ofender as pessoas que me deixa abismada, e Neil tem uma habilidade de não perceber o que acontece em volta dele que me deixa surpresa ele ter sobrevivido tanto tempo.
No geral, recomendo muito. É uma série rápida de ler, bem divertida, com ótimos personagens, mas se alguma coisa parece não fazer sentido só siga em frente e continue a nadar. 9/10.
Contagem de personagens masculinos gays: 2
Contagem de personagens masculinos demissexuais: 1
(Sexualidade não é um ponto muito importante na história, já que só se torna mesmo relevante lá pro meio do ultimo livro, mas também não é algo gratuito colocado ali só por colocar. O desenvolvimento dos personagens, desde o primeiro livro, deixa claro que aquele era o caminho que a autora viu pra eles desde o começo, e mesmo que não pareça muito realista [como muita coisa nessa série], também não é forçado.)


Melhor livro que jogou um cisco no meu olho: Aristotle and Dante Discover the Secrets of the Universe (Aristóteles e Dante Descobrem os Segredos do Universo) - Benjamin Alire Sáenz

Ari é um menino tímido e com poucos amigos. Um dia ele conhece Dante em uma piscina pública, e os dois começam a brincar juntos, e se tornam grandes amigos.
É isso que dá pra falar sem dar spoilers.
Ari and Dante ganhou diversos prêmios, e foram todos merecidos. É um livro leve, fofo, e muito bem escrito. Eu consegui perceber como Ari estava crescendo pela forma como o livro era escrito, no começo mais infantil e no final mais jovem-adulto.
O livro é sobre os dois: como Dante se descobre, longe de Ari, e como Ari se descobre, vendo Dante crescer. E o livro também é sobre família: como as duas famílias são diferentes, a de Dante cheia de carinho e beijos na bochecha, e a de Ari cheia de silêncio e fotos escondidas na gaveta, mas mesmo assim as duas famílias são cheias de amor e compreensão.
Nesse a temática LGBT é bem forte. É sobre se descobrir em sua sexualidade, como se aceitar, e como as outras pessoas vão te aceitar. Esse não foi meu livro favorito (longe de ser ruim, só não achei tão bom), mas foi o que tratou do tema de forma mais direta, e ao mesmo tempo com mais sutileza. Brotou umas lágrimas no meu olho, 7/10.
Contagem de personagens masculinos gays: 1
Contagem de personagens masculinos bissexuais: 1 (eu acho, não sei, sei lá).


Melhor livro que eu ri tão alto que minha mãe veio ver se eu tava bem: Whatever (or how junior year became totally F$@KED) - S. J. Goslee.

Esse foi de longe o livro mais engraçado que eu li esse ano.
De novo a temática LGBT é central. A namorada de Mike termina com ele dizendo que ele é gay, o que pra ele não faz sentido. Dias depois ele descobre que, em uma festa, ele ficou com um carinha da turma dele, mas ele não se lembra de nada. Com o passar do tempo ele percebe que, talvez, ele seja um pouquinho gay, e que talvez o motivo de ele ser tão ruim em matemática seja porque ele tinha uma queda pelo tutor dele, e que talvez o menino que batia nele depois dos jogos de baseball tenha uma queda por ele – o que não faz sentido porque Wallace é um cara bonito demais, até héteros precisavam admitir isso.
É mais um daqueles livros sobre descobrir sua sexualidade, e como ela sempre esteve ali, mesmo sem você perceber. Diferente de muitos, que quase sempre tem um momento dramático pra pensarmos “nossa, como ainda existe homofobia nesse mundo”, Whatever vai mais pro lado da comédia (mesmo que tenha ainda um momento um pouco mais dramático nesse sentido). Também foi bem legal como ele assume sua totalmente sua sexualidade, dizendo várias vezes ser bi e não gay, ou que “gosta de pessoas”, ou qualquer outra coisa que dizem pra não usar o termo “bissexual”.
Mike é um personagem muito divertido, engraçado e fácil de simpatizar. Wallace também é um cara muito legal. O romance entre os dois é um romance de verdade, não uma situação de “você é gay, eu sou gay, vamos ser gays juntos” como algumas vezes parece ser nesse tipo de história.
Esse ganharia o prêmio de “livro favorito do ano” se essa categoria existisse na minha premiação. 11/10.
Contagem de personagens masculinos gays: 2
Contagem de personagens bissexuais: 1


Melhor livro sobre piratas na era Vitoriana: The Gentleman’s Guide to Vice and Virtue - Mackenzie Lee

E mais um pra lista dos bis.
Monty gosta de meninos e meninas (essa colocação só é aceitável porque a história se passa por volta de 1700). Esse é um dos principais motivos pelos quais o pai de Monty, que agora tem um mais novo herdeiro, quer se ver livre do filho e do perigo que ele pode trazer para a reputação da família.
Em uma tentativa de coloca o filho na linha, ele manda Monty com a irmã, Felicity, e o melhor amigo (e amor da vida) dele, Percy, para um Grand Tour pela Europa, ao final do qual Felicity vai para uma escola aprender a ser uma esposa (aka costurar, cozinhar, limpar e parir), Percy irá estudar direito, e Monty tomará um rumo na vida pra herdar os negócios da família.
Mas a coisa toda degringola em algum ponto em Merseilles. Monty rouba algo muito importante de um Duque francês, que sai ao encalço dos três viajantes. Pouco depois, ele descobre que Percy (filho de um homem branco e uma mulher negra) tem epilepsia, chamada de “doença do sangue”, e que ao final do Tour ele vai pra um manicômio.
E depois disso, eles partem em uma aventura tentando encontrar um elixir da vida que poderá curar Percy e fugindo do Duque, contando muito com os conhecimentos filosóficos, científicos e médicos que Felicity adquiriu lendo livros “proibidos”, e com a ajuda de piratas.
No geral, não achei o livro tão bom assim. Foi divertido, e no final a autora trás resultados de pesquisas que fez para poder escrever melhor o livro (Grand Tours, tratamentos de epilepsia na era Vitoriana, políticas raciais, a cultura gay da época), o que mostra que houve preocupação em fazer algo realista.
(ou quase, já que em um ponto alguém segurou na mão o coração pulsante de uma mulher).
Nota 7/10. Não me interessou o suficiente pra continuar a série.
Contagem de personagens masculinos gays: 1 (eu acho) (mais alguns que apareceram no meio mas são irrelevantes)
Contagem de personagens masculinos bissexuais: 1
Contagem de personagens femininas assexuais: 1


Melhor livro com esse título que eu li esse ano: On the Other Side - Carrie Fletcher

Comprei porque queria testar o Bookdepository, site que vende livros com FRETE GRÁTIS PRO MUNDO TODO. O livro tava 5 temers e o frete era grátis, então saiu baratinho.. Levou uns 2 meses pra chegar, mas nem tudo é perfeito.
O livro foi escrito por Carrie Hope Fletcher, atriz de musicais (foi a Eponine na versão de Westend de Les Miserable, e acabou de terminar seu período como Wednsday no musical da Familia Addams, também em Westend) e youtuber, e irmã do Tom Fletcher do McFLY. Esse foi o primeiro livro de ficção que ela escreveu, e foi muito bem recebido pelo público e pela crítica, então resolvi tentar.
O livro conta a história de Evie, uma senhora que morreu e se encontrou, depois de morta, no mesmo prédio onde morou quando tinha vinte e poucos anos. Lá ela descobriu que não conseguia ir para o “outro lado” porque sua alma estava pesada, e ela tinha que resolver alguns assuntos antes de partir.
Pelo livro, nós acompanhamos quando Evie tinha vinte e poucos anos através de flachbacks, sua jornada tentando resolver os assuntos pendentes para poder passar para o outro lado, e como sua família reagiu depois de sua morte. É um assunto interessante, e a história em si também, mas a forma como ela foi contada deixava muito claro que aquele era o primeiro livro dela. Muitas coisas pareciam simplesmente jogadas na história sem propósito, eu fiquei completamente perdida no tempo (Evie morreu com uns 80 anos, e parte da história se passava quando ela tinha uns 20, então devemos assumir que era por volta de 1960/70, e deixa eu te falar, aquilo não parecia NADA com os anos 60/70).
Fora isso, achei um livro bacaninha, mas dou só 6/10. Recomendo pra quem gosta desses livros mais espirituais e romances água com açúcar.
Contagem de personagens masculinos gays: 2
Contagem de personagens masculinos bissexuais: 1
Contagem de personagens femininas pansexuais: 1
(Taí um livro onde a sexualidade foi usada só pra parecer diferente. Entendo o irmão da Evie, deixo essa passar, mas Vincent???? Foi mencionado uma vez, teve mais uma breve referência, mas isso não teve importância nenhuma na história, e os trechos em que foi referenciada poderiam ser tiradas do livro e nada no personagem daria qualquer indicação da bissexualidade dele. Achei interessante o fato de ele ser, mas a execução poderia ter sido melhor. E sabendo quem escreveu, e quem ela namorava na época, acho que foi só pra fazer uma homenagem, mas sei lá)


Melhor livro comparado com Garota Exemplar, mas que não chega nem perto de Garota Exemplar: A Garota no Trem - Paula Hawkings

Me venderam o livro e o filme como algo no nível de Garota Exempla´. Eu sabia que não ia ser no mesmo nível, mas ainda assim fiquei decepcionada.
O livro parecia uma bagunça. Um dos pontos de vista é da Rachel, uma mulher alcoólatra e divorciada que passa todos os dias de trem pela casa do ex-marido, Tom. A algumas casas de distância ela observa um casal que parece típico de comercial de margarina: um homem bonito e forte que ela chama de Jason, e uma mulher bonita, loira e magra que ela chama de Jess. Um dia, ela vê a mulher beijando outro homem. Rachel bebe até o cu fazer bico, e acorda no outro dia em casa sem lembrar de nada. No dia seguinte, ela vê a foto de Jess em uma nota de desaparecimento.
Temos também o ponto de vista de Ana, nova esposa de Tom, que acabou de ter uma filha. Ana vive em função da filha e em paranoia com medo de Rachel voltar.
E por ultimo, temos o ponto de vista de Megan, a “Jess”, que não chega nem perto da perfeição que Rachel imagina. Ela guarda um grande segredo em seu passado, que faz com que ela tenha dificuldades de se abrir para as pessoas.
O grande segredo do livro é o que aconteceu naquela noite. Parece uma premissa interessante, mas na metade do livro eu já sabia quem tinha feito o que e eu só ficava mais frustrada porque nada era resolvido. Não consegui simpatizar com nenhum personagem, o que não é necessariamente uma coisa ruim já que o mesmo aconteceu com Garota Exemplar, mas o livro não foi bem escrito o suficiente pra me fazer querer saber o que aconteceu. Li porque tinha que terminar.
Dou 6/10. Recomendo assistir o filme, não porque é bom, mas pelo menos é mais rápido.


Melhor livro da sétima série que eu comprei 10 anos depois de ler e continua sendo muito amorzinho: Um Menino Chamado Rorbeto - Gabriel, O Pensador

Esse livro é muito amor <3
Foi escrito pelo Gabriel, O Pensador e conta, todo em forma de poema, a história do Rorbeto, um menininho cujo pai é analfabeto (por isso o nome escrito errado) que, quando entra para a escola e aprende a contar, descobre que tem um dedo a mais na mão direita. Ele fica com vergonha e tenta esconder a mão dentro de um saco para os outros coleguinhas não descobrirem, mas quando precisa tirar a mão do saco para escrever na lousa, os colegas ficam impressionados com a letra bonita que ele tem e falam que o dedo a mais só o ajuda a escrever melhor.
É um livro muito fofo, escrito pra crianças de primeiro a terceiro ano, que fala sobre aceitação de si mesmo e do outro, apesar das diferenças. É lindo, e recomendo pra todo mundo, 11/10.





Menção honrosa: Gavião Arqueiro

Sim, preciso fazer a menção honrosa! Meu super-herói dos quadrinhos favorito! Amo Clint, amo Kate, amo David Aja e Matt Fraction!!!
O arco desenvolvido por eles, que está sendo lançado aqui no Brasil em capa dura pela Panini, é a coisa mais linda do mundo. A arte é fantástica, as histórias são muito boas, e a forma como as histórias são contadas é magnífica. Pra ter uma ideia, temos uma parte toda contada do ponto de vista do cachorro, e outra contada sem texto, só com língua de sinais! É outro nível!!
Recomendo pra quem é fã de quadrinhos, e pra quem não é também!
Contagem de personagens femininas bissexuais: 1 (KATE É BI E AMA A AMERICA CHAVEZ VLW FLW)

Saldo final:
Personagens masculinos bissexuais: 7
Personagens masculinos gays: 9
Personagens masculinos demissexuais: 1
Personagens femininos assexuais: 1
Personagens femininas pansexuais: 1
Personagens femininas bissexuais: 1

Qual a conclusão desse saldo? Que o Tumblr é mesmo bem gay. E que eu leio mais livros com personagens principais masculinos, o que é uma coisa que eu preciso mudar.

E essa foi a minha lista. Escrevi demais? Sim, mas eu não consigo não escrever muito quando é sobre livros.
Vocês leram alguns desses? Gostara? Não gostaram? Querem dar alguma sugestão? Os comentários (e meu coração) estão abertos para ouvir o que vocês têm a dizer!

Bom fim de semana, feliz Natal, feliz Ano Novo, e até 2018!!

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