It: A Coisa

1/11/2018 Isabela Bracher 1 Comments

E aí, Chuchus! Bem vindos ao primeiro post do ano! Queria dizer que eu estava aproveitando minhas férias, mas a verdade é que eu tive tanta coisa pra fazer nesses primeiros dias que eu não consegui nem dormir até mais tarde. O bom é: comprei um carro! Tenho um carro meu, pago com o meu dinheiro, com o meu nome no documento e no seguro!
Mas não é sobre o meu carro que eu quero falar. Venho hoje trazer um post que é a muito tempo esperado por um grupo de aproximadamente 3 pessoas.
Em 2017 foi lançado It, filme de terror com maior bilheteria da história do cinema de terror* (*dados não confirmados pela edição desse blog). Depois de assistir o filme, corri pra ler o livro. E depois de ler o livro, corri pra assistir a minissérie de 90.
E depois de fazer tudo isso, levei mais de uma semana pra vir escrever o post comparando os três (mas meu carro tá com DPVAT, licenciamento, transferência e primeira parcela do IPVA e do seguro pagos, então me deem um desconto!)
Esse post vai ser uma bagunça? Com certeza absoluta! Vai ter spoilers do filme/livro/minissérie? Ô se vai! Vai ser longo pra dedéu? Pode apostar que sim! Mas juro que vou tentar deixar ele divertido.
Então vem comigo!

AVISO: ESSE POST TEM SPOILERS!!! MUITOS SPOILERS!!! SE NÃO QUISER LER SPOILERS SOBRE O LIVRO E O QUE PROVAVELMENTE VAI ACONTECER NO SEGUNDO FILME, NÃO CONTINUE!!! VOU SOLTAR UM SPOILER AGORA: BEV MORRE! MENTIRA, ELA NÃO MORRE! QUEM MORRE É O BEN! OU SERÁ QUE É O MIKE? OU O STAN? OU O BILL? OU O EDDIE? OU O RITCHIE??? SABERÁ SE LER O LIVRO OU O POST! MUAHAHAHAHA!!!!!
MAS SÉRIO, TEM SPOILERS! VOCÊS FORAM AVISADOS!!!




Começando do começo, vou falar primeiro do livro.
A história de It se passa em Derry, Maine, cidade que possui um índice de assassinatos violentos e desaparecimentos muito acima da média norte-americana, principalmente de crimes envolvendo crianças, e onde aparentemente ninguém da a mínima pro que acontece. Mas no verão de 1957 as coisas mudam um pouco porque um grupo de 7 crianças resolveu investigar e descobriu uma verdade terrível.
Paralelamente, também acompanhamos as mesmas 7 crianças 27 anos depois, quando elas não são mais tão crianças assim. O livro se passa na verdade em 1985, mas grande parte da história são flashbacks de 1957.
Mike foi única das crianças que permaneceu em Derry. Ele passou grande parte do seu tempo pesquisando sobre os terríveis acontecimentos da cidade, como a explosão da Ironswork, o incêndio no Blackspot (um dos melhores trechos do livro), o tiroteio no centro da cidade. Em 1985, ele percebeu que a Coisa voltou, e cumprindo a promessa que tinha sido feita 27 anos antes, liga para os outros 6 amigos e os chama para voltar a Derry terminar o que tinham começado.
Bev, Ben, Bill, Ritchie, Eddie e Stan tinham carreiras de bastante sucesso em seus ramos de trabalho, mesmo que suas vidas pessoais.
Bev é uma estilista famosa, mas se casou com um homem violento e abusivo, muito parecido com seu pai; Ben é um arquiteto renomado vencedor de vários prêmios, mas tem problemas se relacionando com outras pessoas, principalmente por causa da cicatriz que tem na barriga (presente de Henry Bowers); Bill é um autor de sucesso, teve vários de seus livros adaptados para o cinema, e é casado com uma linda atriz (muito parecida com a Bev), mas se foca demais no trabalho e tem problemas no casamento; Ritchie é um comediante que tem um programa de rádio de sucesso, mas também não consegue manter seus relacionamentos; Eddie tem uma empresa de aluguel de limusines de sucesso em LA, mas se casou com uma mulher que é literalmente a imagem de sua mãe; e Stan é um dos mais jovens e competentes contadores do estado, muito feliz em seu casamento, mas frustrado porque não consegue ter filhos.
Nenhum deles tem qualquer lembrança do que havia ocorrido 27 anso atrás. Bill nem gaguejava mais, nem lembrava de como o irmão Georgie havia morrido. Mas logo que ouvem o nome de Mike, começam a se lembrar do que ocorreu naquele verão. Logo nesse início temos o primeiro momento de choque: após receber a ligação de Mike, Stan corta os pulsos na banheira de casa.
A primeira morte já vem no terceiro capítulo e já mostra que qualquer coisa pode acontecer, e que ninguém está a salvo. Ou mais ou menos. Mas depois eu falo mais sobre isso.
Nos flashbacks, conhecemos qual era a dinâmica das crianças. Bill, Eddie, Stan e Ritchie já eram amigos e passavam um bom tempo brincando no Barrens (li o livro em inglês e não sei quais são os nomes em português, dclp). Depois aparece Ben, Bev, e por fim Mike. A relação de amizade deles se desenvolve de uma forma que nem eles entendem direito, eles realmente sentem como se tivesse uma força maior no universo tentando juntá-los. E tem. Mas depois eu falo sobre isso +1.
Uma das coisas que fez com que eles se juntassem foi o fato de que todos eles eram perseguidos por Henry Bowers, Victor Cross, Patrick Rocksetter e Belch Huggings (não sei se esses são os nomes deles em br então malz ae).
Os quatro eram os bullys da cidade. Eles eram os demônios que saíram direto das profundezas do inferno. Naturalmente eles eram ruins, mas naquele verão a coisa extrapolou pra outro nível.
Henry já era louco, mas naquele verão ficou pior depois que ele começou a ouvir a voz que vinha da lua. A voz que vinha da lua era obviamente a voz da Coisa. A voz dizia que ele precisava encontrar os Perdedores, e mata-los. Ele aceitou aquilo como uma missão que ele tinha que concluir de qualquer maneira. Porque né, essa é uma ordem muito sensata de uma voz que vem da lua.



Patrick por outro lado era psicopata mesmo, do tipo que prende cachorrinhos dentro de uma geladeira velha pra poder vê-los morrer. Ele era doidinho de pedra.
Belch e Criss só iam na onda. Eles sabiam que a situação tava ficando séria, mas não fizeram nada pra poder impedir uma tragédia maior. Desses quatro, só Henry sobreviveu àquele verão. Os outros três foram mortos pela Coisa.
Outra coisa que fez com que eles se aproximassem foram as interações que tiveram com a Coisa. Todos, com exceção do Ritchie, eles tiveram um encontro com a criatura sozinhos. Foi a partir desse encontro que eles começaram a achar que tinha alguma coisa muito errada na cidade, e eles eram os únicos que podiam fazer alguma coisa.
O pai de Mike tinha o hobbie de investigar o passado sangrento da cidade, então todo o conhecimento do passado de Derry e das outras aparições da Coisa vieram de suas pesquisas, histórias e do seu álbum de fotos e recortes.
Sabendo um pouco mais sobre a Coisa, as crianças começaram então a investigar como derrotar a criatura. Essa pesquisa ficou à cargo principalmente de Ben. Foi através dessa pesquisa que eles tiveram as ideias sobre os rituais do Smokehole e do Chüd.
O Smokehole é um ritual indígena nativo onde os membros da tribo entravam em uma cabana cheia de folhas e ervas queimadas e ficavam lá dentro, com a fumaça, até receberem mensagens dos deuses.



Foi durante o ritual que Mike e Ritchie descobriram uma coisa muito importante: a Coisa era um alien que veio do espaço quando tudo no mundo ainda era mato.
Não vou tentar explicar o Chüd porque, pra ser sincera, não entendi porra nenhuma do que aconteceu.
Todas essas pesquisas ajudaram as crianças a entenderem mais sobre a Coisa, e isso foi importantíssimo pra que elas conseguissem combate-la. As crianças perceberam que adultos, em todos os períodos da história, não conseguiam ver a Coisa, ou simplesmente a ignoravam, e que o motivo disso era o fato de que eles não acreditavam. Se eles não acreditavam, eles não viam, e se não viam, não conseguiriam derrota-la. As crianças acreditavam que zumbis, múmias, lobisomens eram reais, e sabiam que a Coisa tomava aquela forma porque eles acreditavam naquilo. Então se eles acreditassem que os objetos que matavam lobisomens, zumbis e múmias conseguiriam ferir a Coisa, então aquilo daria certo.
Essa era a certeza deles quando começaram a formar seu plano. Construíram uma “bala de prata”, que era munição de estilingue feito com um pouco de prata derretida, e foram para os túneis subterrâneos de Derry, onde a Coisa vivia. Claro, sendo perseguidos pelo Henry e seu grupinho.
No túnel, eles descobriram também que a Coisa era fêmea, e havia botado vários ovos, que se chocassem significariam a destruição do mundo. Ao encontrarem com a Coisa, Bill fez o ritual do Chüd, e foi durante o ritual que Bill viu as “deadlights” e a Tartaruga. Todos acharam que a Coisa tinha morrido, mas não tinham tanta certeza. Por isso fizeram o pacto de voltar se a Coisa reaparecesse um dia.
Toooooooooooooooooooda essa história foi contada em flashbacks durante o livro, intercalados pelos capítulos onde eles se encontram adultos.
Já adultos, os seis (já que Stan havia morrido) se reencontraram em Derry, e sentiram novamente aquela sensação de que alguma coisa queria uni-los. Eles estavam relutantes em fazer qualquer coisa, mas um passeio por Derry os fez mudar de ideia.
Logo na primeira tarde alguns deles tiveram seu encontro com a Coisa. Ben, na biblioteca, e Bev na antiga casa onde morava, protagonizaram dois dos melhores momentos de suspense do livro. Ler o trecho do Ben na biblioteca me fez ficar toda arrepiada. Esses encontros convenceram os de que a Coisa realmente estava de volta, e que eles tinham que derrota-la. Porém, não tiveram nem a oportunidade de formar um plano.
Na mesma noite, Henry Bowers fugiu da instituição mental onde havia sido internado pelo assassinato do pai e dos amigos, e ouvindo a voz da lua, foi atrás deles. Mike foi a primeira vítima, atacado na biblioteca. Depois ele foi atrás de Eddie.
Eddie, por sorte, conseguiu se salvar, mas acabou com o braço quebrado, o que dava uma sensação de dejá terrível porque a primeira vez que eles foram ao encontro da Coisa ele também estava com o braço quebrado. Depois desse ataque, eles decidiram, na mesma hora, voltar para os túneis subterrâneos pra acabar logo com isso. Dessa vez, em vez de 7, eram só 5.
Ao entrar no túnel, Bill descobriu que sua esposa, Audra, tinha ido até Derry atrás dele, e a Coisa a havia pegado. Isso o deu ainda mais motivação para derrotar a Coisa.
Quando a encontraram, Bill começou a fazer o ritual do Chüd. Durante o ritual vemos novemente a Tartaruga. Nessa segunda aparição eu tive um entendimento maior do que ela é. A Tartaruga é o oposto da Coisa; é uma força maior do bem, que não possui uma forma (mas a mais parecida é uma Tartaruga), e que atraia as crianças para que elas derrotassem a Coisa. A Tartaruga não fazia nada, não ajudava em nada, só guiava as crianças.
Mas Ritchie, adulto, não tinha força o suficiente pra continuar com o ritual. Então Ritchie e Eddie o ajudaram. Eles conseguiram terminar o ritual, finalmente matando a Coisa, mas Eddie acabou morrendo. Bill resgatou Audra e a tirou de dentro do túnel, mas ela estava em um estado catatônico.
No fim, Ben e Bev foram embora da cidade juntos. Bill conseguiu recuperar Audra, e os dois continuaram felizes em seu casamento. Ritchie voltou para seu programa de rádio. Mike finalmente se mudou de Derry. E eles foram, lentamente, de novo, se esquecendo do que havia acontecido em Derry.

Fim do resumo da história. Consegui contar mais de mil páginas em só 5, parabéns pra mim!
Ainda recomendo ler o livro porque MEU DEUS QUE LIVRO!
Eu não li tantos livros de horror, e meu primeiro contato com Stephen King quando eu ainda tava no Ensino Médio não foi muito bom. Devo ter levado o mesmo tempo que levei pra ler It, e não consegui nem terminar de ler A Hora do Vampiro. Não sei se foi a história, se foi a escrita naquele livro em particular, se foi o momento que eu li, mas não funcionou.
It, por outro lado, é agora um dos meus livros favoritos.
Gostei muito da forma como a história foi escrita. Como eles não lembravam do que havia acontecido, nós descobríamos o que aconteceu ao mesmo tempo em que eles se lembravam. Por outro lado, isso tirou um pouco do suspense também. Porque a história é contada através de flashbacks, nós sabemos que todos eles sobreviveram ao verão de 1957, então mesmo que a situação tivesse muito suspense, ninguém ia morrer ali. Completamente diferente dos trechos passados em 1985.
A forma como Derry também tinha alguns capítulos também foi muito interessante. A cidade realmente parecia viva, como se a Coisa fizesse realmente parte da cidade.
Sobre os personagens, meus favoritos são Ritchie, Eddie e Mike. Gosto de todos, mas os três são como meus filhos (to sentindo o peso da morte do Eddie até agora DDDDDD: ). Dos personagens secundários, gosto muito da Audra, e dos pais do Mike e do Ritchie.
O personagem que menos gosto é o Victor Criss porque ele só tá ali. Não fede nem cheira. É nabo. Patrick e Henry são os capetas na terra, mas são personagens tão interessantes que eu acabei gostando deles. Gostaria de ler mais sobre o sofrimento deles no mármore do inferno.


Agora que falamos do livro, vamos para a minissérie IT: UMA OBRA PRIMA DO MEDO.
É uma adaptação extremamente fiel. Ela conta a história da mesma forma que o livro, intercalando o presente com os flashbacks. Uma mudança que eu achei que foi muito boa foi colocar a parte onde Mike liga para Stan mais pro meio da série, porque aí ele não morre logo no começo.
Além dessa mudança, temos pequenos detalhes que não fizeram tanta diferença, como o Eddie não ser casado, por exemplo, ou a participação pequena de Tom Hogarty, ,marido de Bev.
O que, na minha opinião, fez falta foi a presença da Tartaruga e do ritual do Chüd. Não me importa muito saber que a Coisa veio do espaço e que não é desse mundo, mas a forma como trataram a Coisa na minissérie pareceu ser muito simplista e tirou toda a sensação de perigo que ela passava no livro. No final, ele era só um monstro que foi derrotado pelos adultos com pancadas.
Gostaria de ver o ritual do Smokehole, mas entendo porque não colocaram crianças fazendo o ritual.



Também senti um pouco de falta dos pais do Richie e principalmente do Mike. Queria ter visto um pouco sobre como aconteceu o incêndio no Blackspot, um dos melhores trechos do livro. Mas fiquei satisfeita que Mike ainda foi uma parte muito importante da descoberta do Pennywise, mesmo que tenha sido só meia descoberta.
Gostei que diminuíram um pouco o romance entre o Bill e a Bev quando eram criança, e enfatizaram mais o Ben e a Bev quando adultos, e achei fofo eu o final com Bill e Audra foi igual ao do livro.
As atuações foram ok, com exceção dos Bill’s, que definitivamente não sabiam gaguejar. Os Richies foram muito bem, assim como os Eddies, as Bevs, os Bens e os Mikes foram regulares. Tim Currey teve uma interpretação de Pennywise, que realmente mereceu ser chamada de icônica. Mas por toda a técnica disponível na época, e pelas atuações, não chegou a ser algo que me deu medo.
No geral, é uma adaptação muito fiel, que conseguiu traduzir muito bem pra tela a escrita do filme, trazendo os flashbacks entre os momentos do presente. Recomendo muito pra quem quer saber o que acontece na história (mesmo não tendo coisas que eu considero importante), mas não quer passar meses da vida lendo o livro.
Dou 4 Chuchus porque é uma baita adaptação e um bom filme.Bom.


E por fim, O FILME! It: Capítulo Um
A adaptação de 2017 também é muito fiel, considerando algumas especificidades. Começando com o fato de que a história é adaptada cronologicamente. O primeiro filme contou só o que estava presente nos flashbacks, então temos apenas o período em que eles eram criança. Isso deu muito espaço para que o filme pudesse desenvolver as relações entre os personagens, além de dar mais tempo para que nós pudéssemos conhecer os personagens. A morte de Stan e Eddie também será muito mais impactante, agora que tivemos todo um filme com Stan, e dois com Eddie.
Gostei muito do roteiro. Tudo foi bem escrito, de forma muito natural. Gostei também dos palavrões e das piadas mais adultas, porque é exatamente assim que pré-adolescentes de 13 anos em escolas públicas falam quando estão com os amigos. Ritchie é um dos personagens mais reais que eu já vi em um filme, e meu amor por ele só cresce.
Além disso, houve também uma adaptação no período. O primeiro se passa quando eles são criança, na década de 80, o que significa que, quando forem adultos, já será os anos 2000. É uma adaptação muito interessante. A ambientação dos anos 80 foi feita muito bem, dando a sensação não de que o filme se passa nos anos 80, mas que ele foi feito nos anos 80 (mas com uma tecnologia muito melhor).
O elenco é perfeito. Todo mundo se encaixou como uma luva nos personagens, e não dá pra chamar a atenção mais pra um ou pra outro. Mas sim, vou dar ênfase pro amorzinho do Bill Skarsgard, que merecia muito um papel bom em um filme bom depois do fiasco que foi Hemlock Grove. Só achei que Mike poderia ter tido um pouco mais de destaque.
Essa foi a única reclamação que eu tenho do filme: pra que passar tanto do Mike pro Ben? Mike acabou sendo um personagem um pouco superficial, sem muita importância na história. Também não vejo necessidade de terem mudado tanto a família dele. Só... Mike. Por que fizeram isso com ele?
Gostaria que tivessem colocado um pouco dos pais de Mike no filme, porque eles são muito legais, e dos pais do Ritchie também. Essas foram as únicas mudanças que eu sei que não vão poderem ser incorporadas no próximo filme. Tudo isso já foi, e não volta mais.



O fato de ainda ter metade da história pra sair em outro filme faz com que o que não tem nessa primeira parte seja potencial para o próximo. Não tivemos a revelação da Coisa-Alien? Não, mas ainda tem tempo! Não tivemos o Chüd? Ainda não, mas quem sabe! E o Smokehole? Sempre na expectativa de ver adultos passando um baseado. Potencial.


(e já que eu insisti na piada 3 vezes, vou completar: na minha cabeça, Donna = Bev; Eric = Bill; Jackie = Eddie; Hyde = Ritchie; Fez = Stan. Ben e Mike não possuem correspondentes em That 70’s show, e Kelso é burro demais pra fazer parte do grupo.)


Tivemos algumas menções da Tartaruga, mas podem ser easter eggs, e não realmente uma intenção de colocar a Tartaruga no filme. Mas pode ser que ela apareça aí. Não sabemos.
E esse também é o problema, porque eu to levando esse potencial em consideração quando falo da adaptação do filme. A segunda parte pode ser horrível, nível Mar de Monstros (tenho pesadelos só de lembrar desse filme), e assim essa primeira parte também não seria uma adaptação boa.
Mas não adianta sofrer por antecipação.
Pra mim, esse filme é muito melhor que a minissérie, é uma ótima adaptação, e por si só um dos melhores filmes de 2017. Se eu tiver que reclamar de alguma coisa, seria a insistência em um relacionamento entre Bill e Bev. Não tinha necessidade. Deixa o Bill pra Audra que é melhor.
Pensando ainda no próximo, muito se especula sobre o elenco. Jessica Chastain já disse que gostaria muito de fazer a Bev, e ela é amiga próxima do diretor e uma atriz destruidora, então eu estou só esperando uma confirmação. Pessoalmente, preferia ver ela como Audra. Ou então, em um sonho louco, ver a Amy Adams como Audra e a Isla Fisher como Bev.
De resto, quero que o destino me surpreenda.
Para a parte 1, dou 5 chuchus porque eu amo esse filme e assistiria todo dia se pudesse.


(E agora, falando das 6 páginas que não foram escritas, e sim conjuradas direto do inferno: AINDA BEM QUE AS DUAS ADAPTAÇÕES COMPLETAMENTE IGNORARAM ISSO! DEUS É MAIS! SEU KING, CRIE VERGONHA NA CARA E DIGA QUE FOI DESNECESSÁRIO E SE ARREPENDE DE TER ESCRITO ISSO!!! Só isso que direi sobre o assunto.)
E mais uma nota de rodapé que você pode ignorar completamente porque é só eu falando de alguma coisa que eu pensei: Eu sinceramente, de verdade, de todo o meu coração, não acharia nem um pouco estranho se no próximo filme Eddie e Ritchie tiverem alguma coisa. Depois do filme eu achei que fosse exagero, mas sério, a cada adaptação acho isso mais provável. No livro já dava pra perceber como os dois eram próximos, e Eddie usou suas ultimas palavras pra fazer uma piada interna com Ritchie. Não foi “contem pra minha esposa” ou algo do tipo. Na série também, temos um momento em que ele diz que nunca dormiu com ninguém, que só poderia fazer isso com alguém que ama (olá Eddie demisexual), e aí ele olha diretamente pro Ritchie. E Ritchie tira o corpo de Eddie de dentro do túnel, e do lado de fora vemos Bill abraçando Audra, Bev abraçando Ben, e Ritchie abraçando o corpo de Eddie. E depois, quando passam as letrinhas contando o que aconteceu com cada um, Ritchie fez uma parceria com um cara que basicamente É o Eddie. Sei lá, acho que faz sentido. Não me matem.


E esse é o post. No word, isso aqui tem 10 páginas. Meu deus. Quem vai ler tudo isso? Não sei nem porque eu to escrevendo porque obviamente todo mundo desistiu na metade do caminho. Eu desistiria. Quase desisti de escrever. Mas eu tenho perseverança, e aqui está. O post. Finalmente completo. Finalmente escrito. Finalmente terminado. Obrigada senhor, glória a Deus!!
Se você terminou de ler tudo isso aqui, meus parabéns, você é guerreiro! Escreve aí embaixo se já leu o livro, assistiu a minissérie, viu o filme, o que gostou, o que não gostou, concordou comigo, acha que eu to viajando, qual o seu sabor de sorvete favorito (o meu é menta com chocolate pra quem se interessa).
Um beijão, tudo de bom em 2018, e até o próximo post!

(prometo que semana que vem tem post de Call Me By Your Name!)

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Um comentário:

  1. Gostei de sua resenha crítica. Eu desfrotei do filme de It A Coisa. Foi uma surpresa pra mim, já que foi uma historia muito criativa que usou elementos innovadores. O It filme se converteu em um dos meus preferidos. Acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas dos seus livros. Além penso que vale a pena todo o trabalho que a produção fez, cada detalhe faz que seja um grande filme. Se vocês são amantes dos palhaços este é um filme que não devem deixar de ver.

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