It: A Coisa
E aí, Chuchus! Bem vindos ao primeiro
post do ano! Queria dizer que eu estava aproveitando minhas férias, mas a
verdade é que eu tive tanta coisa pra fazer nesses primeiros dias que eu não consegui
nem dormir até mais tarde. O bom é: comprei um carro! Tenho um carro meu, pago
com o meu dinheiro, com o meu nome no documento e no seguro!
Mas não é sobre o meu carro que eu
quero falar. Venho hoje trazer um post que é a muito tempo esperado por um
grupo de aproximadamente 3 pessoas.
Em 2017 foi lançado It, filme de
terror com maior bilheteria da história do cinema de terror* (*dados não confirmados
pela edição desse blog). Depois de assistir o filme, corri pra ler o livro. E
depois de ler o livro, corri pra assistir a minissérie de 90.
E depois de fazer tudo isso, levei
mais de uma semana pra vir escrever o post comparando os três (mas meu carro tá
com DPVAT, licenciamento, transferência e primeira parcela do IPVA e do seguro
pagos, então me deem um desconto!)
Esse post vai ser uma bagunça? Com
certeza absoluta! Vai ter spoilers do filme/livro/minissérie? Ô se vai! Vai ser
longo pra dedéu? Pode apostar que sim! Mas juro que vou tentar deixar ele
divertido.
Então vem comigo!
AVISO: ESSE POST TEM SPOILERS!!!
MUITOS SPOILERS!!! SE NÃO QUISER LER SPOILERS SOBRE O LIVRO E O QUE
PROVAVELMENTE VAI ACONTECER NO SEGUNDO FILME, NÃO CONTINUE!!! VOU SOLTAR UM
SPOILER AGORA: BEV MORRE! MENTIRA, ELA NÃO MORRE! QUEM MORRE É O BEN! OU SERÁ
QUE É O MIKE? OU O STAN? OU O BILL? OU O EDDIE? OU O RITCHIE??? SABERÁ SE LER O
LIVRO OU O POST! MUAHAHAHAHA!!!!!
MAS SÉRIO, TEM SPOILERS! VOCÊS FORAM
AVISADOS!!!
Começando do começo, vou falar
primeiro do livro.
A história de It se passa em Derry, Maine, cidade que possui um índice de assassinatos violentos e desaparecimentos muito acima da média norte-americana, principalmente de crimes envolvendo crianças, e onde aparentemente ninguém da a mínima pro que acontece. Mas no verão de 1957 as coisas mudam um pouco porque um grupo de 7 crianças resolveu investigar e descobriu uma verdade terrível.
A história de It se passa em Derry, Maine, cidade que possui um índice de assassinatos violentos e desaparecimentos muito acima da média norte-americana, principalmente de crimes envolvendo crianças, e onde aparentemente ninguém da a mínima pro que acontece. Mas no verão de 1957 as coisas mudam um pouco porque um grupo de 7 crianças resolveu investigar e descobriu uma verdade terrível.
Paralelamente, também acompanhamos as
mesmas 7 crianças 27 anos depois, quando elas não são mais tão crianças assim. O
livro se passa na verdade em 1985, mas grande parte da história são flashbacks
de 1957.
Mike foi única das crianças que
permaneceu em Derry. Ele passou grande parte do seu tempo pesquisando sobre os
terríveis acontecimentos da cidade, como a explosão da Ironswork, o incêndio no
Blackspot (um dos melhores trechos do livro), o tiroteio no centro da cidade.
Em 1985, ele percebeu que a Coisa voltou, e cumprindo a promessa que tinha sido
feita 27 anos antes, liga para os outros 6 amigos e os chama para voltar a
Derry terminar o que tinham começado.
Bev, Ben, Bill, Ritchie, Eddie e Stan
tinham carreiras de bastante sucesso em seus ramos de trabalho, mesmo que suas
vidas pessoais.
Bev é uma estilista famosa, mas se
casou com um homem violento e abusivo, muito parecido com seu pai; Ben é um
arquiteto renomado vencedor de vários prêmios, mas tem problemas se
relacionando com outras pessoas, principalmente por causa da cicatriz que tem
na barriga (presente de Henry Bowers); Bill é um autor de sucesso, teve vários
de seus livros adaptados para o cinema, e é casado com uma linda atriz (muito
parecida com a Bev), mas se foca demais no trabalho e tem problemas no
casamento; Ritchie é um comediante que tem um programa de rádio de sucesso, mas
também não consegue manter seus relacionamentos; Eddie tem uma empresa de
aluguel de limusines de sucesso em LA, mas se casou com uma mulher que é literalmente
a imagem de sua mãe; e Stan é um dos mais jovens e competentes contadores do
estado, muito feliz em seu casamento, mas frustrado porque não consegue ter
filhos.
Nenhum deles tem qualquer lembrança
do que havia ocorrido 27 anso atrás. Bill nem gaguejava mais, nem lembrava de como
o irmão Georgie havia morrido. Mas logo que ouvem o nome de Mike, começam a se
lembrar do que ocorreu naquele verão. Logo nesse início temos o primeiro
momento de choque: após receber a ligação de Mike, Stan corta os pulsos na
banheira de casa.
A primeira morte já vem no terceiro
capítulo e já mostra que qualquer coisa pode acontecer, e que ninguém está a
salvo. Ou mais ou menos. Mas depois eu falo mais sobre isso.
Nos flashbacks, conhecemos qual era a
dinâmica das crianças. Bill, Eddie, Stan e Ritchie já eram amigos e passavam um
bom tempo brincando no Barrens (li o livro em inglês e não sei quais são os
nomes em português, dclp). Depois aparece Ben, Bev, e por fim Mike. A relação
de amizade deles se desenvolve de uma forma que nem eles entendem direito, eles
realmente sentem como se tivesse uma força maior no universo tentando
juntá-los. E tem. Mas depois eu falo sobre isso +1.
Uma das coisas que fez com que eles
se juntassem foi o fato de que todos eles eram perseguidos por Henry Bowers, Victor
Cross, Patrick Rocksetter e Belch Huggings (não sei se esses são os nomes deles
em br então malz ae).
Os quatro eram os bullys da cidade.
Eles eram os demônios que saíram direto das profundezas do inferno.
Naturalmente eles eram ruins, mas naquele verão a coisa extrapolou pra outro
nível.
Henry já era louco, mas naquele verão
ficou pior depois que ele começou a ouvir a voz que vinha da lua. A voz que
vinha da lua era obviamente a voz da Coisa. A voz dizia que ele precisava
encontrar os Perdedores, e mata-los. Ele aceitou aquilo como uma missão que ele
tinha que concluir de qualquer maneira. Porque né, essa é uma ordem muito
sensata de uma voz que vem da lua.
Patrick por outro lado era psicopata
mesmo, do tipo que prende cachorrinhos dentro de uma geladeira velha pra poder
vê-los morrer. Ele era doidinho de pedra.
Belch e Criss só iam na onda. Eles
sabiam que a situação tava ficando séria, mas não fizeram nada pra poder
impedir uma tragédia maior. Desses quatro, só Henry sobreviveu àquele verão. Os
outros três foram mortos pela Coisa.
Outra coisa que fez com que eles se
aproximassem foram as interações que tiveram com a Coisa. Todos, com exceção do
Ritchie, eles tiveram um encontro com a criatura sozinhos. Foi a partir desse
encontro que eles começaram a achar que tinha alguma coisa muito errada na
cidade, e eles eram os únicos que podiam fazer alguma coisa.
O pai de Mike tinha o hobbie de
investigar o passado sangrento da cidade, então todo o conhecimento do passado
de Derry e das outras aparições da Coisa vieram de suas pesquisas, histórias e
do seu álbum de fotos e recortes.
Sabendo um pouco mais sobre a Coisa,
as crianças começaram então a investigar como derrotar a criatura. Essa
pesquisa ficou à cargo principalmente de Ben. Foi através dessa pesquisa que eles
tiveram as ideias sobre os rituais do Smokehole e do Chüd.
O Smokehole é um ritual indígena
nativo onde os membros da tribo entravam em uma cabana cheia de folhas e ervas
queimadas e ficavam lá dentro, com a fumaça, até receberem mensagens dos
deuses.
Foi durante o ritual que Mike e
Ritchie descobriram uma coisa muito importante: a Coisa era um alien que veio
do espaço quando tudo no mundo ainda era mato.
Não vou tentar explicar o Chüd porque, pra ser sincera, não
entendi porra nenhuma do que aconteceu.
Todas essas pesquisas ajudaram as
crianças a entenderem mais sobre a Coisa, e isso foi importantíssimo pra que
elas conseguissem combate-la. As crianças perceberam que adultos, em todos os
períodos da história, não conseguiam ver a Coisa, ou simplesmente a ignoravam,
e que o motivo disso era o fato de que eles não acreditavam. Se eles não acreditavam, eles não viam, e se não viam,
não conseguiriam derrota-la. As crianças acreditavam que zumbis, múmias,
lobisomens eram reais, e sabiam que a Coisa tomava aquela forma porque eles
acreditavam naquilo. Então se eles acreditassem que os objetos que matavam
lobisomens, zumbis e múmias conseguiriam ferir a Coisa, então aquilo daria
certo.
Essa era a certeza deles quando
começaram a formar seu plano. Construíram uma “bala de prata”, que era munição de
estilingue feito com um pouco de prata derretida, e foram para os túneis
subterrâneos de Derry, onde a Coisa vivia. Claro, sendo perseguidos pelo Henry
e seu grupinho.
No túnel, eles descobriram também que
a Coisa era fêmea, e havia botado vários ovos, que se chocassem significariam a
destruição do mundo. Ao encontrarem com a Coisa, Bill fez o ritual do Chüd, e foi durante o ritual que Bill
viu as “deadlights” e a Tartaruga. Todos
acharam que a Coisa tinha morrido, mas não tinham tanta certeza. Por isso
fizeram o pacto de voltar se a Coisa reaparecesse um dia.
Toooooooooooooooooooda essa história
foi contada em flashbacks durante o livro, intercalados pelos capítulos onde
eles se encontram adultos.
Já adultos, os seis (já que Stan
havia morrido) se reencontraram em Derry, e sentiram novamente aquela sensação
de que alguma coisa queria uni-los. Eles estavam relutantes em fazer qualquer
coisa, mas um passeio por Derry os fez mudar de ideia.
Logo na primeira tarde alguns deles
tiveram seu encontro com a Coisa. Ben, na biblioteca, e Bev na antiga casa onde
morava, protagonizaram dois dos melhores momentos de suspense do livro. Ler o
trecho do Ben na biblioteca me fez ficar toda arrepiada. Esses encontros
convenceram os de que a Coisa realmente estava de volta, e que eles tinham que derrota-la.
Porém, não tiveram nem a oportunidade de formar um plano.
Na mesma noite, Henry Bowers fugiu da
instituição mental onde havia sido internado pelo assassinato do pai e dos
amigos, e ouvindo a voz da lua, foi atrás deles. Mike foi a primeira vítima,
atacado na biblioteca. Depois ele foi atrás de Eddie.
Eddie, por sorte, conseguiu se
salvar, mas acabou com o braço quebrado, o que dava uma sensação de dejá vù
terrível porque a primeira vez que eles foram ao encontro da Coisa ele
também estava com o braço quebrado. Depois desse ataque, eles decidiram, na
mesma hora, voltar para os túneis subterrâneos pra acabar logo com isso. Dessa
vez, em vez de 7, eram só 5.
Ao entrar no túnel, Bill descobriu
que sua esposa, Audra, tinha ido até Derry atrás dele, e a Coisa a havia
pegado. Isso o deu ainda mais motivação para derrotar a Coisa.
Quando a encontraram, Bill começou a
fazer o ritual do Chüd. Durante o
ritual vemos novemente a Tartaruga. Nessa segunda aparição eu tive um entendimento
maior do que ela é. A Tartaruga é o oposto da Coisa; é uma força maior do bem,
que não possui uma forma (mas a mais parecida é uma Tartaruga), e que atraia as
crianças para que elas derrotassem a Coisa. A Tartaruga não fazia nada, não
ajudava em nada, só guiava as crianças.
Mas Ritchie, adulto, não tinha força
o suficiente pra continuar com o ritual. Então Ritchie e Eddie o ajudaram. Eles
conseguiram terminar o ritual, finalmente matando a Coisa, mas Eddie acabou
morrendo. Bill resgatou Audra e a tirou de dentro do túnel, mas ela estava em
um estado catatônico.
No fim, Ben e Bev foram embora da
cidade juntos. Bill conseguiu recuperar Audra, e os dois continuaram felizes em
seu casamento. Ritchie voltou para seu programa de rádio. Mike finalmente se
mudou de Derry. E eles foram, lentamente, de novo, se esquecendo do que havia
acontecido em Derry.
Fim do resumo da história. Consegui
contar mais de mil páginas em só 5, parabéns pra mim!
Ainda recomendo ler o livro porque
MEU DEUS QUE LIVRO!
Eu não li tantos livros de horror, e
meu primeiro contato com Stephen King quando eu ainda tava no Ensino Médio não
foi muito bom. Devo ter levado o mesmo tempo que levei pra ler It, e não
consegui nem terminar de ler A Hora do Vampiro. Não sei se foi a história, se
foi a escrita naquele livro em particular, se foi o momento que eu li, mas não
funcionou.
It, por outro lado, é agora um dos
meus livros favoritos.
Gostei muito da forma como a história
foi escrita. Como eles não lembravam do que havia acontecido, nós descobríamos
o que aconteceu ao mesmo tempo em que eles se lembravam. Por outro lado, isso
tirou um pouco do suspense também. Porque a história é contada através de
flashbacks, nós sabemos que todos eles sobreviveram ao verão de 1957, então
mesmo que a situação tivesse muito suspense, ninguém ia morrer ali.
Completamente diferente dos trechos passados em 1985.
A forma como Derry também tinha
alguns capítulos também foi muito interessante. A cidade realmente parecia
viva, como se a Coisa fizesse realmente parte da cidade.
Sobre os personagens, meus favoritos
são Ritchie, Eddie e Mike. Gosto de todos, mas os três são como meus filhos (to
sentindo o peso da morte do Eddie até agora DDDDDD: ). Dos personagens
secundários, gosto muito da Audra, e dos pais do Mike e do Ritchie.
O personagem que menos gosto é o Victor
Criss porque ele só tá ali. Não fede nem cheira. É nabo. Patrick e Henry são os
capetas na terra, mas são personagens tão interessantes que eu acabei gostando
deles. Gostaria de ler mais sobre o sofrimento deles no mármore do inferno.
Agora que falamos do livro, vamos
para a minissérie IT: UMA OBRA PRIMA DO MEDO.
É uma adaptação extremamente fiel. Ela
conta a história da mesma forma que o livro, intercalando o presente com os
flashbacks. Uma mudança que eu achei que foi muito boa foi colocar a parte onde
Mike liga para Stan mais pro meio da série, porque aí ele não morre logo no
começo.
Além dessa mudança, temos pequenos
detalhes que não fizeram tanta diferença, como o Eddie não ser casado, por
exemplo, ou a participação pequena de Tom Hogarty, ,marido de Bev.
O que, na minha opinião, fez falta
foi a presença da Tartaruga e do ritual do Chüd.
Não me importa muito saber que a Coisa veio do espaço e que não é desse mundo,
mas a forma como trataram a Coisa na minissérie pareceu ser muito simplista e
tirou toda a sensação de perigo que ela passava no livro. No final, ele era só
um monstro que foi derrotado pelos adultos com pancadas.
Gostaria de ver o ritual do
Smokehole, mas entendo porque não colocaram crianças fazendo o ritual.
Também senti um pouco de falta dos
pais do Richie e principalmente do Mike. Queria ter visto um pouco sobre como
aconteceu o incêndio no Blackspot, um dos melhores trechos do livro. Mas fiquei
satisfeita que Mike ainda foi uma parte muito importante da descoberta do
Pennywise, mesmo que tenha sido só meia descoberta.
Gostei que diminuíram um pouco o
romance entre o Bill e a Bev quando eram criança, e enfatizaram mais o Ben e a
Bev quando adultos, e achei fofo eu o final com Bill e Audra foi igual ao do
livro.
As atuações foram ok, com exceção dos
Bill’s, que definitivamente não sabiam gaguejar. Os Richies foram muito bem,
assim como os Eddies, as Bevs, os Bens e os Mikes foram regulares. Tim Currey
teve uma interpretação de Pennywise, que realmente mereceu ser chamada de
icônica. Mas por toda a técnica disponível na época, e pelas atuações, não
chegou a ser algo que me deu medo.
No geral, é uma adaptação muito fiel,
que conseguiu traduzir muito bem pra tela a escrita do filme, trazendo os
flashbacks entre os momentos do presente. Recomendo muito pra quem quer saber o
que acontece na história (mesmo não tendo coisas que eu considero importante),
mas não quer passar meses da vida lendo o livro.
Dou 4 Chuchus porque é uma baita
adaptação e um bom filme.Bom.
E por fim, O FILME! It: Capítulo Um
A adaptação de 2017 também é muito
fiel, considerando algumas especificidades. Começando com o fato de que a
história é adaptada cronologicamente. O primeiro filme contou só o que estava
presente nos flashbacks, então temos apenas o período em que eles eram criança.
Isso deu muito espaço para que o filme pudesse desenvolver as relações entre os
personagens, além de dar mais tempo para que nós pudéssemos conhecer os
personagens. A morte de Stan e Eddie também será muito mais impactante, agora
que tivemos todo um filme com Stan, e dois com Eddie.
Gostei muito do roteiro. Tudo foi bem
escrito, de forma muito natural. Gostei também dos palavrões e das piadas mais
adultas, porque é exatamente assim que pré-adolescentes de 13 anos em escolas
públicas falam quando estão com os amigos. Ritchie é um dos personagens mais
reais que eu já vi em um filme, e meu amor por ele só cresce.
Além disso, houve também uma
adaptação no período. O primeiro se passa quando eles são criança, na década de
80, o que significa que, quando forem adultos, já será os anos 2000. É uma
adaptação muito interessante. A ambientação dos anos 80 foi feita muito bem,
dando a sensação não de que o filme se
passa nos anos 80, mas que ele foi
feito nos anos 80 (mas com uma tecnologia muito melhor).
O elenco é perfeito. Todo mundo se
encaixou como uma luva nos personagens, e não dá pra chamar a atenção mais pra
um ou pra outro. Mas sim, vou dar ênfase pro amorzinho do Bill Skarsgard, que merecia muito um papel bom em um filme bom depois do fiasco que foi Hemlock Grove. Só achei que Mike poderia ter tido um pouco mais de destaque.
Essa foi a única reclamação que eu
tenho do filme: pra que passar tanto do Mike pro Ben? Mike acabou sendo um
personagem um pouco superficial, sem muita importância na história. Também não
vejo necessidade de terem mudado tanto a família dele. Só... Mike. Por que
fizeram isso com ele?
Gostaria que tivessem colocado um
pouco dos pais de Mike no filme, porque eles são muito legais, e dos pais do
Ritchie também. Essas foram as únicas mudanças que eu sei que não vão poderem
ser incorporadas no próximo filme. Tudo isso já foi, e não volta mais.
O fato de ainda ter metade da história
pra sair em outro filme faz com que o que não tem nessa primeira parte seja
potencial para o próximo. Não tivemos a revelação da Coisa-Alien? Não, mas
ainda tem tempo! Não tivemos o Chüd?
Ainda não, mas quem sabe! E o Smokehole? Sempre na expectativa de ver adultos
passando um baseado. Potencial.
(e já que eu insisti na piada 3
vezes, vou completar: na minha cabeça, Donna = Bev; Eric = Bill; Jackie =
Eddie; Hyde = Ritchie; Fez = Stan. Ben e Mike não possuem correspondentes em
That 70’s show, e Kelso é burro demais pra fazer parte do grupo.)
Tivemos algumas menções da Tartaruga, mas podem ser easter eggs, e não realmente uma intenção de colocar a Tartaruga no filme. Mas pode ser que ela apareça aí. Não sabemos.
E esse também é o problema, porque eu
to levando esse potencial em consideração quando falo da adaptação do filme. A
segunda parte pode ser horrível, nível Mar de Monstros (tenho pesadelos só de
lembrar desse filme), e assim essa primeira parte também não seria uma
adaptação boa.
Mas não adianta sofrer por
antecipação.
Pra mim, esse filme é muito melhor
que a minissérie, é uma ótima adaptação, e por si só um dos melhores filmes de
2017. Se eu tiver que reclamar de alguma coisa, seria a insistência em um
relacionamento entre Bill e Bev. Não tinha necessidade. Deixa o Bill pra Audra
que é melhor.
Pensando ainda no próximo, muito se
especula sobre o elenco. Jessica Chastain já disse que gostaria muito de fazer
a Bev, e ela é amiga próxima do diretor e uma atriz destruidora, então eu estou
só esperando uma confirmação. Pessoalmente, preferia ver ela como Audra. Ou
então, em um sonho louco, ver a Amy Adams como Audra e a Isla Fisher como Bev.
De resto, quero que o destino me
surpreenda.
Para a parte 1, dou 5 chuchus porque eu amo
esse filme e assistiria todo dia se pudesse.
(E agora, falando das 6 páginas que
não foram escritas, e sim conjuradas direto do inferno: AINDA BEM QUE AS DUAS
ADAPTAÇÕES COMPLETAMENTE IGNORARAM ISSO! DEUS É MAIS! SEU KING, CRIE VERGONHA
NA CARA E DIGA QUE FOI DESNECESSÁRIO E SE ARREPENDE DE TER ESCRITO ISSO!!! Só
isso que direi sobre o assunto.)
E mais uma nota de rodapé que você
pode ignorar completamente porque é só eu falando de alguma coisa que eu pensei:
Eu sinceramente, de verdade, de todo o meu coração, não acharia nem um pouco
estranho se no próximo filme Eddie e Ritchie tiverem alguma coisa. Depois do
filme eu achei que fosse exagero, mas sério, a cada adaptação acho isso mais
provável. No livro já dava pra perceber como os dois eram próximos, e Eddie
usou suas ultimas palavras pra fazer uma piada interna com Ritchie. Não foi “contem
pra minha esposa” ou algo do tipo. Na série também, temos um momento em que ele
diz que nunca dormiu com ninguém, que só poderia fazer isso com alguém que ama
(olá Eddie demisexual), e aí ele olha diretamente pro Ritchie. E Ritchie tira o
corpo de Eddie de dentro do túnel, e do lado de fora vemos Bill abraçando
Audra, Bev abraçando Ben, e Ritchie abraçando o corpo de Eddie. E depois,
quando passam as letrinhas contando o que aconteceu com cada um, Ritchie fez
uma parceria com um cara que basicamente É o Eddie. Sei lá, acho que faz
sentido. Não me matem.
E esse é o post. No word, isso aqui
tem 10 páginas. Meu deus. Quem vai ler tudo isso? Não sei nem porque eu to
escrevendo porque obviamente todo mundo desistiu na metade do caminho. Eu
desistiria. Quase desisti de escrever. Mas eu tenho perseverança, e aqui está.
O post. Finalmente completo. Finalmente escrito. Finalmente terminado. Obrigada
senhor, glória a Deus!!
Se você terminou de ler tudo isso
aqui, meus parabéns, você é guerreiro! Escreve aí embaixo se já leu o livro,
assistiu a minissérie, viu o filme, o que gostou, o que não gostou, concordou
comigo, acha que eu to viajando, qual o seu sabor de sorvete favorito (o meu é
menta com chocolate pra quem se interessa).
Um beijão, tudo de bom em 2018, e até
o próximo post!
(prometo que semana que vem tem post
de Call Me By Your Name!)
Gostei de sua resenha crítica. Eu desfrotei do filme de It A Coisa. Foi uma surpresa pra mim, já que foi uma historia muito criativa que usou elementos innovadores. O It filme se converteu em um dos meus preferidos. Acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas dos seus livros. Além penso que vale a pena todo o trabalho que a produção fez, cada detalhe faz que seja um grande filme. Se vocês são amantes dos palhaços este é um filme que não devem deixar de ver.
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